Fotos: Izabella Pimentel/ Cidadeverde.com
O vigilante Fernando Alves Mendes, 52 anos, foi assassinado dentro de uma mineradora localizada no bairro Angelim, zona Sul de Teresina. O corpo foi encontrado por volta das 21h dessa quarta-feira (1) pelo filho e uma irmã da vítima.
Fernando saiu de casa no último dia 31 para trabalhar e não voltou mais. Os familiares do vigilante encontraram o corpo, que estava com várias lesões na cabeça.
O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O delegado Danúbio Dias disse que ainda não é possível afirmar quais foram as circunstâncias da morte.
A polícia trabalha com a possibilidade do agressor conhecer a vítima, que teria tentado reagir.
“Por conta das múltiplas lesões é possível suspeitar que o agressor nutria um sentimento da raiva pela vítima. Há hipótese de roubo também, mas é fraca já que nada foi levado da vítima”, conta o delegado Danúbio.
O DHPP colherá depoimentos de pessoas próximas ao vigilante e vai traçar uma linha do tempo com as ações do vigia antes do assassinato.
Funcionários da mineradora, que preferem não se identificar, contam que Fernando era uma “pessoa legal” e que não tinha inimizades.
Os funcionários contam, ainda, que o agressor não roubou nada da mineradora nem da vítima. A motocicleta e a carteira do vigilantes ficaram no local.
A vítima prestava serviços à mineradora há dois anos. Não há registros de assaltos ao estabelecimento.
O gerente do estabelecimento preferiu não falar com a imprensa.
O velório do vigilante Fernando acontece no bairro Promora. A família está abalada e inconformada com a morte.
O familiar Carlos Magno Leão diz que Fernando foi morto enquanto dormia em uma rede e que o agressor agiu covardemente.
“A virada de ano pra gente sempre vai ser de tristeza. Ele foi morto de forma cruel, desumana e covarde. A gente pede justiça e que prendam o culpado. Foi uma forma muito cruel e a família está sentindo muita dor” , lamentou.
Os familiares também afirmam que Fernando era um homem tranquilo, religioso e sem inimizades. A família não tem conhecimento de supostas ameaças sofridas por ele.
“Ele nunca chegou a comentar nada. A gente via ele às vezes com discussões no telefone, mas ele nunca comentou nada”, acrescenta Carlos Magno.
O sepultamento de Fernando está marcado para as 8h desta sexta-feira no Cemitério Santa Cruz.
Flash Izabella Pimentel
redacao@cidadeverde.com
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