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11/03/2020

Vinte e duas pessoas morrem em acidentes de motos em 3 meses no Piauí

Reprodução/ Fábio Junkes/OCP News

Teresina registrou redução de 18,5% no número de vítimas fatais em acidentes com motociclistas, no terceiro trimestre de 2019. Nesse período, foram 22 vítimas fatais (61% do total), cinco a menos do que o que foi registrado no mesmo período de 2018, quando se foram contabilizadas 27 mortes (75%). Os dados são do Programa Vida no Trânsito (PVT), que faz a compilação de informações envolvendo vários órgãos de fiscalização de trânsito e de saúde.

A gerente de Educação de Trânsito da Superintendência Municipal de Trânsito (Strans), Samyra Mota, analisa que ainda são os motociclistas as principais vítimas de acidentes de trânsito, tanto para os fatais (61,1%) como para os graves (83,3%).

“Mesmo ainda sendo muito alto o índice de vítimas fatais e graves envolvendo motociclistas, ficamos satisfeitos com o resultado desse trimestre que mostra a redução de cinco mortes, pois esse é o grupo de maior risco. Para nós, uma vida que conseguimos salvar mostra que as nossas ações estão tendo resultados positivos”, analisa a gerente.

A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) alerta que outro grupo de risco que tem chamado atenção é o de idosos, que também teve redução de 40% na quantidade de vítimas fatais. Nos meses de julho a setembro de 2018, foram cinco vítimas fatais, esse número caiu para três no mesmo período de 2019.

O superintendente da Strans, Weldon Bandeira, analisa que os resultados positivos se devem em grande parte à intensificação de ações educativas e de sinalização. “A redução dos limites de velocidade, juntamente com a intensificação da sinalização das vias contribuem para que os condutores andem mais devagar, o que permite aos idosos, que têm mobilidade reduzida, mais segurança no trânsito e a redução do número de acidentes”, declara.

Conforme os dados dos 3º trimestres de 2018 e 2019, presentes no relatório do PVT, verifica-se que não houve alteração no número de óbitos, mas teve redução de 10,7% no número de vítimas graves e de 7,6% no número total de vítimas.

Outro dado observado é que, entre as vítimas fatais e graves, o maior percentual é do sexo masculino, respectivamente, 91,7% e 81,2%. No grupo dos fatais, as faixas etárias com maiores percentuais foi de 18 a 25 anos e de 46 a 59 anos (com 27,8% cada) e na segunda colocação estão as vítimas de 26 a 35 anos (19,4%). Considerando o grupo das vítimas graves, o maior percentual foi em relação a faixa etária de 26 a 35 anos (27,2%), seguido da faixa etária de 18 a 25 anos (23,3%).

Fonte: Agencia Brasil

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