02/10/2020

Delegado pede que população não divulgue blitz em rede social


O delegado Everton Ferrer , coordenador da Polinter, pede o apoio da população para que as pessoas não coloquem nas redes sociais, principalmente em grupo de WhatsApp, os pontos de blitz e bloqueios policiais. Essa divulgação pode facilitar a ação de criminosos que mudam a rota ao tomar conhecimento do bloqueio policial. 

"Isso reflete contra ela mesma (contra a própria população). O criminoso que deixou de ser abordado (em uma blitz) pode assaltar alguém lá na frente ou alguém até ligada a essa pessoa que colocou a informação (nas redes sociais)". 

Desde quarta-feira (30), a Polícia Civil do Piauí - com coordenação da Polinter - iniciou a segunda fase da Operação Cerco Fechado. A Polícia Civil informa que "serão feitas abordagens a pessoas e veículos em vários pontos da cidade, de forma dinâmica, para tirar de circulação indivíduos com mandados de prisão em aberto, apreender veículos roubados e furtados e coibir outras práticas criminosas".

A operação iniciou na quarta-feira (30) na zona Sudeste e no Centro da capital; mais de 400 veículos foram abordados. Desses, um carro foi apreendido por apresentar sinais identificadores adulterados. 

O delegado ressalta que a operação também serve como forma de prevenção para evitar novos furtos e roubos. "Nós, da Polinter, trabalhos com o pós-crime, com a repressão. Mas também estamos contribuindo com o trabalho preventivo para evitar que cheguem novas ocorrências e aumente a sobrecarga".


"Nós nos unimos com outros distritos, com as especializadas e as gerências. O delegado geral (da Polícia Civil) pediu que nós fizemos esse trabalho agora, de intensificar, e que não tem hora para terminar. Vamos intensificar as ações pare reduzir os índices".

Dados
O delegado comenta que a depender do dia o registro da Polinter - por furtos e roubos de veículos - chega a ter 20 ocorrências. Ele ressalta que mais de 80% dos veículos roubados/furtados em 2020 foram recuperados no Piauí.

"O que chama a atenção é a questão da motocicleta porque 2/3 dos veículos roubados são motocicletas. O índice de recuperação ainda não é satisfatório. Está na casa de 50% (de motos recuperadas). Estamos fazendo essas ações para tentar recuperar esse patrimônio, além de tirar os criminosos de circulação". 

Carlienne Carpaso
carliene@cidadeverde.com

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