Foto: Arquivo CV
Uma mulher de aproximadamente 30 anos, morreu neste domingo(04), vítima de descarga elétrica dentro de casa, no bairro Ilhotas, na zona sul de Teresina. Ela estaria ligando um fio ao roteador de internet quando a tragédia aconteceu.
A suspeita é de que ela estaria molhada. O Samu chegou a ser acionado, mas ela já estava em óbito. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) e liberado ainda ontem.
O tenente coronel José Veloso, do Corpo de Bombeiros, alerta para os cuidados que as pessoas devem ter com a rede de elétrica para evitar fatalidades como esta. Ele afirma que mesmo que a pessoa não esteja literalmente molhada, que tenha se enxugado após um banho, o corpo ainda está frio e isso pode gerar a corrente elétrica.
“É preciso ter cuidado, porque mesmo que não esteja molhada pingando, manipular aparelhos e ligar à energia elétrica é suscetível. Mesmo calçada, a sandália pode ser condutora de energia, porque pode estar molhada”, afirma.
Ele também ressalta que as instalações elétricas antigas ajudam a aumentar o perigo. “As tomadas de três pontas ajudam a diminuir o risco porque nas antigas, quando a gente começa a botar o fio ainda tem cinco milímetros de espaço metálico que pode fazer com que no choque, a pessoa fique agarrada”, destaca.
Socorro à vítima
O coronel do Corpo de Bombeiros enfatiza as três coisas que devem ser feitas imediatamente quando uma pessoa sofre o choque:
1º - desligar a chave geral de energia;
2º - procurar algum cabo de plástico ou madeira para retirar a pessoa da tomada em que sofreu o choque e;
3º - fazer o primeiro atendimento até a chegada da ambulância: puxar a língua dela para fora e fazer massagem cardíaca até que o médico assuma a posição.
“Puxar a língua faz com que desobstrua as vias aéreas, porque o coração continua batendo, mas o sangue não está sendo oxigenado e com o choque a língua tende a ir para a garganta, obstruindo a passagem. A massagem cardíaca é necessária para que o corpo volte a ter equilíbrio e é preciso ser feita até que o médico chegue”, explica o oficial do Corpo de Bombeiros.
Caroline Oliveira
redacao@cidadeverde.com
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