Segundo a PF, serviço teria como finalidade emitir mensagens ou comentários na internet para ofender a honra ou denegrir a imagem de candidato, partido ou coligação.
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Polícia Federal cumpre mandado de busca e apreensão em Teresina — Foto: Divulgação/PF
A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta sexta-feira (16), o Operação Fake SMS para investigar se o Governo do Piauí contratou um serviço de disparo automático de mensagens em massa no WhatsApp, com fins eleitorais. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em uma residência e uma empresa pertencentes a uma mesma pessoa, que não teve a identidade revelada.
Procurado pelo G1, o Governo do Estado afirmou que não foi notificado e de nenhuma forma acionado a respeito da operação. E disse ainda, por nota, que não tem contrato com nenhuma empresa para o envio de mensagens em massa. Leia o comunicado na íntegra ao fim da reportagem.
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Foram apreendidos vários documentos, celulares e HDs externos e pendrives — Foto: Divulgação/PF
Foram apreendidos vários documentos, celulares e HDs externos e pendrives. Segundo a PF, o material apreendido será analisado para comprovar, ou não, se o serviço contratado era utilizado com a finalidade específica de emitir mensagens ou comentários na internet para ofender a honra ou denegrir a imagem de candidato, partido ou coligação, o que constitui crime eleitoral.
Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo juízo da 98ª Zona Eleitoral de Teresina. O nome da operação faz referência ao uso de serviço de mensagens (WhatsApp) para suposta propagação de Fake News.
Leia a nota do Governo do Piauí na íntegra:
O Governo do Estado do Piauí informa que não foi notificado e de nenhuma forma acionado a respeito da operação “Fake SMS”. Esclarece que não tem contrato com nenhuma empresa para o envio de mensagens em massa e nem tem responsabilidade sobre contratos feitos por quaisquer candidatos para fins eleitorais. Estranha ainda que o Governo do Estado seja citado em uma operação em que o material apreendido ainda será periciado, apontando o Governo como possível culpado em uma investigação que ainda será iniciada.
Destaca que, caso haja responsabilidade de algum agente público por qualquer ato, todas as providencias serão adotadas imediatamente a fim de punir os responsáveis. Uma vez comprovada que não há nenhuma responsabilidade por parte do Governo, também irá acionar judicialmente, por abuso de autoridade, os responsáveis pela acusação prévia e precipitada da operação.
Fonte: Portal Cidadeverde.com
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