Chips serão entregues à alunos da rede pública estadual para acesso às plataformas educacionais
Imagem: Ilustrativas/web
O governo do estado do Piauí anunciou na última segunda-feira, dia 23 de novembro, a compra de 180 chips de celular com acesso à internet que serão distribuídos para alunos da rede pública do estado. O governador, Wellington Dias (PT), explicou durante o anúncio que o objetivo da aquisição é “auxiliar os estudantes durante a pandemia, oferecendo conectividade gratuita para o término do ano letivo de 2020 e ajudar também em 2021”.
A iniciativa, que é da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), pretende oferecer conexão 4G por 6 meses, para que, dessa forma, os alunos tenham a possibilidade de assistir às aulas remotas que estão sendo ministradas em plataformas de Ensino à Distância, como o Canal Educação, Pré-ENEM Seduc e o app iSEDUC Aluno. A empreitada do governo visa auxiliar os alunos, já que muitos locais do Piauí não possuem diversidade de empresas na cobertura de internet banda larga e, portanto, a conexão não é tão rápida. Para medir a velocidade da internet contratada, o Melhor Escolha, comparador de planos de telecomunicações, tem a ferramenta speed test.
Para que essa conectividade seja possível, o governo estadual adquiriu os 180 mil chips, sendo 140 mil da operadora Claro e os outros 40 mil da Vivo. No acordo fechado entre operadoras e governo, a franquia mensal será de 20 Giga. De acordo com Ellen Gera, secretário de Educação, Claro e Vivo foram as escolhidas pois possuem as duas maiores coberturas do estado do Piauí.
Na solenidade, ainda foi anunciada que a Embratel, um dos braços da Claro Fibra, ajudará a Secretaria de Educação a gerir os dados dos chips, definindo as regras de uso das linhas adquiridas pelo governo, como quais sites e aplicativos podem ser acessados, de forma que os cartões SIMs da Claro e da Vivo sejam utilizados apenas para fins educacionais. De acordo com o governo estadual, cerca de 86% dos alunos da rede estadual de educação estão tendo aulas de forma remota, desde o início da pandemia já foram disponibilizadas 9.300 aulas online para os 195.750 estudantes.
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