O correspondente de Parnaíba chegou em estado grave na unidade no fim noite desta quarta-feira (03), após o agravamento de um quadro de infecção generalizada após ser submetido a um procedimento dentário.
A direção do Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU-UFPI), divulgou na tarde desta quinta-feira (04), um boletim médico atualizado acerca do estado de saúde do jornalista da Rede Meio Norte, Carlos Mesquita.
O correspondente de Parnaíba chegou em estado grave na unidade federal no fim noite desta quarta-feira (03), após o agravamento de um quadro de infecção generalizada após ter sido submetido a um procedimento dentário.
Segundo o Chefe da Divisão Médica do HU-UFPI, Dr. Marx Barros Araújo, Mesquita foi transferido para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e avaliado por cirurgião de cabeça e pescoço, onde em seguida foi realizado um procedimento cirúrgico em toda a região abaixo da mandíbula. “Foi uma limpeza cirúrgica de toda a região abaixo da mandíbula porque havia muito tecido necrosado pela infecção. Ele foi prontamente avaliado e teve uma boa resposta”, disse o médico em entrevista à Rede Meio Norte.
Após a avaliação dos intensivistas, o esquema de antibióticos para o jornalista foi ampliado para medicamentos mais potentes. Ainda segundo o Dr. Marx Barros, os exames laboratoriais têm mostrado uma resposta positiva. “Mas ainda é muito cedo para termos uma informação mais precisa, pois recebemos o paciente na última noite. Precisamos de mais tempo para ter algo mais preciso. Mas até o momento, ele tem apresentado uma resposta satisfatória. As funções vitais, a pressão arterial está controlada sem a necessidade de medicações, ele tem urinado bem, que é um bom indicador para uma boa recuperação. A gente está confiante que ele pode evoluir para uma melhora. Mas tenho que deixar claro que ele ainda é um paciente muito grave”, completou.
O médico explicou ainda que a princípio, a necrose não atingiu outras partes do corpo do jornalista, mas que o tratamento a que ele está sendo submetido, é justamente para evitar que essa bactéria se espalhe. “Essa necrose ela vai se espalhando e comprometendo espaços mais profundos e se não é feito esse tratamento cirúrgico e os antibióticos, pode comprometer outros órgãos sim”, finalizou.
Diretor do HU-UFPI, Dr. Marx Licom (Reprodução/ TV Meio Norte)
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