Ela conta que em seguida chamou João Paulo no quarto.
Uma diarista que preferiu não ter o nome divulgado concedeu entrevista reveladora divulgada nesta quinta-feira (18/02) sobre o dia em que a advogada Izadora Mourão foi assassinada na cidade de Pedro II/PI. Ela contou como ficou sabendo do assassinato e acredita que a família da advogada tentou lhe incriminar.
Ao Portal P2, a mulher afirmou que Maria Nerci, mãe de João Paulo e Izadora, ligou por volta de 9h30 pedindo para ela ir à residência, mas sem revelar o que estava acontecendo. Chegando lá, ela foi informada que uma mulher entrou na residência e esfaqueou Izadora.
A diarista disse que ficou desesperada e correu para o quarto, onde deparou-se com o corpo. Ela ainda checou os sinais vitais para chamar o Samu, mas percebeu que Izadora estava morta.
"Não sei se ele estava dormindo ou se fazendo, não sei, para poder me culpar", relembrou.
Entrevista com a diarista que preferiu não ser identificada Portal P2
Segundo ela, João Paulo sugeriu que ligasse para o Samu, levantou-se e foi para o quarto onde estava o corpo. Em seguida a diarista disse que foi acordar a filha da advogada para dar a notícia e assistência necessária.
Após determinado tempo, João Paulo teria acionado a polícia que chegou momentos depois e isolou o local.
Durante a entrevista, a diarista foi questionada como foi a reação de João Paulo e da mãe.
"Dona Nerci sempre foi normal, sempre. Ele (João Paulo) só como estivesse nervoso, mas a mãe totalmente calma, daquele jeito", disse.
Conforme a diarista, Nerci falou que uma mulher entrou na residência e foi tratar de um negócio com a Izadora, e a perguntou se podia receber, ela disse que sim, em seguida foi para a cozinha. A diarista achou estranho e chegou a questionar: "A Izadora dever uma mulher assim?".
"Eles quiseram me incriminar. Não era para ela ter me chamado. Ela viu que a Izadora estava morta então tinha me dito: 'não pegue nela', mas ela viu que eu estava desesperada, pois já entrei correndo para saber se ela ainda estava viva", disse.
A diarista também negou que tenha limpado o quarto antes do corpo ser removido pelo Instituto Médico Legal (IML).
Ela comenta ainda que foi chamada para dar depoimento na Delegacia de Polícia Civil e, em seguida, a diarista liberada.
Veja entrevista na íntegra:
Fonte: Portal 180