28/05/2021

PI: adolescente é suspeita de furtar mais de R$ 10 mil de empresária para montar loja

Segundo a delegada Nathália Figueiredo, do 2° Distrito Policial do município, o crime foi registrado como furto qualificado.

Funcionária menor de idade é suspeita de furtar mais de R$ 10 mil de empresária no Norte do PI — Foto: Arquivo Pessoal/Lindemylla Frota

Uma adolescente de 17 anos foi denunciada suspeita de furtar mais de R$ 10 mil em produtos e dinheiro em espécie de uma loja de cosméticos em Campo Maior, Norte do Piauí. Segundo a delegada Nathália Figueiredo, do 2° Distrito Policial do município, o crime foi registrado como furto qualificado.

O caso só veio a público nessa quarta-feira (26) após a proprietária da loja, Lindemylla Frota, divulgar nas redes sociais o furto cometido pela ex-funcionária. Segundo a empresária, os furtos ocorreram durante dois meses e comprometeu o seu sonho.

"A minha indignação foi tão grande agora, porque eu saí do ponto onde eu trabalhava, porque não conseguia mais pagar o aluguel. Eu passei por esse prejuízo. Ontem eu comecei a fazer a mudança das mercadorias, quando olhei para a minha loja tão vazia, uma loja que sempre foi sortida. Vi que estava saindo de um lugar que eu conquistei, doeu muito e fiquei muito indignada", contou a empresária.

Segundo Lindemylla, a adolescente mentiu a idade ao ser entrevistada para a vaga de emprego na loja, alegando problemas no documento de identificação. A admissão da funcionária aconteceu em dezembro de 2020.

"Eu descobri o furto por meio de gravações da câmera de segurança da loja. Quando ela chegou em casa, confessou o crime por mensagem, me pediu perdão, disse que iria me pagar e que ia conversar com a mãe dela", explicou Lindemylla.

De acordo com a empresária, a mãe da adolescente chegou a discutir com a filha por causa do roubo na sua presença e declarou que não pagaria o valor. Então, a empresária registrou o boletim de ocorrência na delegacia.

"De início eu pensei que ela furtasse só dinheiro, como mostrava as câmeras de segurança, mas depois eu comecei a sentir falta dos produtos. E mais tarde criei um perfil falso em rede social e descobri que ela estava vendendo produtos da minha loja", disse a Lindemylla.

De acordo com a delegada Nathália Figueiredo, o caso foi encaminhado à Justiça como furto qualificado.

"A qualificação do furto se dá por abuso de confiança, já que a adolescente trabalhava na empresa e além de ter praticado furtos em quantias de dinheiro, também desviava mercadorias para uma loja virtual", explicou a delegada.

Fonte: Portal G1 PI
*Estagiária sob supervisão de Catarina Costa.

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