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O tio do prefeito Zé Filho (Progressistas), o ex-vereador Chiquinho Liart, revelou em entrevista à TV Cidade Verde, que o sobrinho sofria pressões e falava em renunciar ao mandato. Para a família, o crime foi premeditado.
O prefeito de Madeiro foi assassinado com tiro na cabeça no fim da tarde desse domingo (28) durante um torneio de futebol na cidade. O principal suspeito, segundo testemunhas oculares relataram à Polícia Civil, é o afilhado e ex-aliado político de Zé Filho, Felipe Seixas. Ele está foragido.
"Não é um crime passional, é um crime premeditado, pelo que estou vendo. Eu falava muito para ele[Zé Filho], tanto eu como meus irmãos, como meu filho, pedíamos para ele andar com segurança, mas ele não acreditava, achava que só a segurança da Polícia Militar lá da cidade que acompanhava ele em alguns eventos era o bastante quando ele saia, mas infelizmente aconteceu”, conta o tio do prefeito.
Chiquinho Liart afirma que, por várias vezes, o sobrinho lhe revelou que iria renunciar o cargo de prefeito.
“O que o Zé Filho sempre contava para mim é que ele pensava em renunciar várias vezes, mas que não ia fazer isso. Ele se sentia pressionado”, acrescenta o tio do prefeito, sem detalhar quem o pressionava.
O tio do prefeito não descarta a possibilidade do crime ter sido motivado por rixas políticas.
“Pode ser que tenha contribuído. Espero que a justiça seja feita porque o assassino a gente já sabe quem é”, disse. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Segundo as investigações policiais, o assassinato teria sido motivado por exonerações dos cargos de Felipe e do seu pai na Prefeitura Municipal.
A morte de Zé Filho, 42 anos, causou forte comoção na cidade de Madeiro e entre lideranças políticas. O velório dele está sendo realizado na sua residência, localizada no bairro Arassá.
Izabella Pimentel
Com informações do Jornal do Piauí
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