Segundo o técnico em montagens de piscinas Aírton Santiago, situações semelhantes podem ser evitadas se houver dois ralos sugadores de água interligados na piscina.
Menina é salva após se afogar — Foto: Reprodução
As imagens do acidente que a adolescente Maria Rita, de 13 anos, sofreu em uma piscina ao ficar com o cabelo preso em um dos ralos, na cidade de Água Branca, no Piauí, acenderam um alerta sobre os riscos que crianças e adultos correm ao se divertirem em piscinas. O g1 ouviu um técnico da área para saber o que fazer para evitar que acidentes como esse aconteçam.
O caso aconteceu na tarde de domingo (5) em Água Branca, a 97 km de Teresina. A adolescente se afogou ao ter o cabelo sugado pelo ralo da piscina. A jovem ficou dois minutos submersa e foi salva após ter o cabelo cortado com uma faca e foi retirada da piscina por pessoas que presenciaram o acidente.
Segundo o técnico em montagens de piscinas Aírton Santiago, situações de pânico como a vivida pela adolescente podem ser evitadas se houver dois ralos sugadores de água interligados, a uma distância de 1,5 metro um do outro. A regra foi especificada na Norma NBR 10339 da Associação Nacional das Empresas e Profissionais de Piscinas (ANEPP).
“A piscina deve ser instalada com dois ralos de fundo. Porque estaria puxando água pelos dois ralos. Se a criança vier a colocar a mão ou o cabelo em um dos ralos, ele vai perder pressão naquele local, e toda a pressão vai para o outro ralo. Assim ela pode tirar o cabelo com facilidade, não teria acontecido o que aconteceu”, explicou.
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Garota de 13 anos é sugada por ralo de piscina, fica 2 minutos submersa e é salva no Piauí
Mas segundo o técnico Aírton Santiago, o acidente poderia ter acontecido mesmo com a proteção no ralo, por conta da força de sucção.
Fonte: Portal G1 PI
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