Fotos: Tiago Melo/TV Cidadeverde
A Polícia Civil, por meio do 1º DP, deu cumprimento nessa terça-feira (26) a 10 mandados de busca e apreensão contra uma organização criminosa investigada pelo furto realizado contra a Secretaria de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Seid), no Centro de Teresina. Foi apreendido dinheiro e alguns produtos que podem ser provenientes de roubo.
O furto aconteceu no dia 17 de abril, na Semana Santa, quando foram roubadas 28 televisões novas que seriam encaminhadas para o interior, além de três notebook, e outros produtos.
Segundo o delegado Sérgio Alencar, foram pedidos para a Justiça, 10 mandados de prisão contra os suspeitos, mas como se trata de um crime de menor potencial ofensivo, foram concedidos apenas mandados de busca. Todos os 10 suspeitos foram conduzidos para a delegacia e a maioria admitiu participação no crime.
“Hoje cumprimos 10 mandados de busca, contra 10 pessoas envolvidas, sendo 3 receptadores e 7 autores do furto. Então na casa de uma pessoa encontramos uma grande quantidade de dinheiro, produtos sem nota fiscal e então todos esses objetos e bens são suspeitos de serem objetos de furtos, e vamos investigar”, explicou o delegado.
O líder do grupo é um homem identificado apenas como Leandro Santana, que segundo o delegado, já foi preso por crime de estelionato enquanto trabalhava como uber.
“O líder dessa organização criminosa, pois consideramos que é uma organização, pois trabalhava de forma organizada e atuavam em inúmeros furtos no Centro da Cidade, tem como líder o Leandro Santana, que já o prendemos no passado praticando estelionato, que na época era um falso Uber e no final da corrida, passava o cartão e botava outro valor, por isso foi preso há um ano e pelo visto ele migrou”, disse o delegado.
Sérgio Alencar disse que o líder recrutava pessoas para a prática dos furtos e depois vendia os produtos nas redes sociais. “Ele recruta moradores de rua para prática de furtos e roubos, e o produto desse crime, comprava deles a um preço muito baixo e revendia através das redes sociais. Pedimos 10 prisões desses envolvidos, mas a Justiça só concedeu as buscas, ressalta-se que todos tem uma extensa ficha criminal”, informou o delegado.
Agora o inquérito será finalizado e encaminhado para o Ministério Público.
Bárbara Rodrigues e Tiago Melo
redacao@cidadeverde.com
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