Os casos aconteceram nos municípios de Timon e Nazária.
Rio Parnaíba.
Foto: Eduardo Amorim/Lupa1
Oito pessoas se afogaram no Rio Parnaíba na última semana, sendo o episódio mais recente neste domingo (05) onde três pessoas identificadas como Ruty de Oliveira Moraes de 11 anos, Rosineite de Oliveira Morais, de 30 anos e Ronaldo de Oliveira Moraes, 29 anos desapareceram nas águas do rio enquanto banhavam no bairro Parque Piauí I, no município de Timon.
De acordo com informações preliminares todas as vítimas eram da mesma família e a mulher de 30 anos foi a única a ser encontrada no primeiro dia de busca. O Corpo de Bombeiros do Maranhão continuou as buscas pelos desaparecidos na manhã desta segunda-feira (05) e encontraram os outros dois corpos por volta de 11h da manhã.
Tragédia em Nazária
Cinco crianças da mesma família morreram afogada nas águas do Rio Parnaíba na tarde do último domingo de agosto, no dia 28 no munícipio de Nazária. Conforme informações preliminares de testemunhas, uma das crianças teria começado a se afogar e, em seguida, as outras tentaram ajudar, mas também foram levadas pela correnteza do rio.
Os corpos dos jovens identificados como José da Cruz Alves, de 16 anos; Vitória Emanuelle Sales Santos, 13 anos e Marcos Vinicius Sales Santos, de 8 anos foram encontrados no segundo dia de buscas. As vítimas identificadas como Eduarda Kemylly da Conceição, de 9 anos e Ana Ketlelly da Conceição Silva, de 11 anos eram irmãs e foram encontradas no terceiro dia de buscas.
A tragédia gerou grande comoção na pequena cidade.
O que diz o Corpo de Bombeiros
Egídio Leite, tenente coronel do Corpo de Bombeiros do Piauí declarou em entrevista ao Lupa1 que o número de casos de afogamento tem aumentando nos últimos dias e que é necessário tomar certos cuidados durante banhos em rios e lagoas. "Infelizmente este ano o número de afogamentos, onde verificamos nas estáticas há uma crescente nos afogamentos em dois finais de semana seguidos. Isso faz com que a gente alerte a população com os cuidados", declarou o Egídio.
De acordo com o bombeiro é necessário o uso de colete para aqueles que não sabem nadar, além do reconhecimento da área onde um grupo irá banhar, principalmente quando se tem crianças pequenas. O tenente também aconselha evitar os locais onde a correnteza é mais forte, e em caso de afogamento se deixar levar com a força das águas.
"Procurar controlar aquela situação de desespero. Quem está se afogando evitar nadar contra a água, contra o canal. A medida que nada contra a correnteza vai cansar mais rapidamente, vai bater o desespero e ai pode ocorrer uma fatalidade. Então as vezes até manter a calma e deixar a água irá levar para um lugar mais calmo, e a vítima pode nadar e sair. As estatísticas mostram que mais de 40% dos que se afogam já sabem nadar", recomenda o bombeiro.
Fonte: Portal Lupa1