Força tarefa monitora praias de Pedra do Sal, Coqueiro, Barro Preto e Barra Grande

Quatro praias do litoral piauiense – Barra Grande (Cajueiro da Praia), Pedra do Sal (Parnaíba), e Barro Preto e Coqueiro (Luís Correia) estão poluídas com manchas de óleo e “borra” de petróleo. O petróleo começou a parecer nas praias no dia 21 de outubro Mais de 2 kg de petróleo e óleo foram recolhidos das praias de Cajueiro da Praia, Parnaíba e Luís Correia.

Uma força tarefa, que reúne Ibama, ICMBio, Instituto Tartarugas do Delta e as prefeituras, sob a coordenação da Secretaria de Meio Ambiente do Piauí (Semar), monitora as praias diariamente para identificar a presença de novas manchas de óleo.

“A situação ainda está sob controle. As praias estão limpas. Qualquer pessoa que tenha contato visual com essas manchas deve entrar em contato com os órgãos competentes para que possamos ir até o local fazer a coleta do material”, tranquilizou Adriano Demato, analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Adriano Demato adiantou que o material está sendo recolhido pelos técnicos do ICMBio e enviado para análise em laboratório. O petróleo ou o óleo não deve ser tocado pelas pessoas.

O gerente de fiscalização da Semar, Antonio Fernandes, redobrou a recomendação do analista do ICMBio sobre a população evitar o contato com esse material. As recomendações para quem encontrar esse tipo de poluição na praia é avisar o encontro das manchas para os órgãos responsáveis para que eles possam fazer o recolhimento do material; não ter contato com o material – se tiver, usar óleo de coco ou óleo de cozinha para removê-lo; relatar aos órgãos competentes a presença de animais com óleo e nunca tentar limpar o animal; acionaros órgãos:

ICMBio 61 9 9158 9384; Ibama 86 9 9456 8343; Semar 86 9 9464 1242

“Nesse momento estamos fazendo o recolhimento do material encontrado nas praias. O material irá para análise e só depois vamos identificar a origem desse óleo. Mas, a quantidade ainda é muito pequena. Retiramos 2 quilos das praias. Muito diferente do passado, onde foram removidas mais de sete toneladas”, lembrou Adriano Demato.

Fonte: ICMBIO/Semar