A operação foi deflagrada nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (23).
Operação Mandarim.Foto: Reprodução/Policia Civil
A Polícia Civil do Piauí deflagrou nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (23) a "Operação Mandarim" para o cumprimento de 13 mandados de busca e apreensão e nove mandados de prisão preventiva de envolvidos com o tráfico de drogas e associação para o tráfico nas cidades de Teresina e Timon.
A investigação foi iniciada no ano de 2018, com intuito de desarticular grupo criminoso voltado para o tráfico de drogas liderado pela pessoa conhecida por “Paulinho Chinês”. A operação está sendo realizada por meio da Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (Depre).
No decorrer dos anos, diversas diligências foram realizadas, resultando inclusive na apreensão de drogas e armas e na prisão de Cássio da Cunha Souza, vulgo de “Paulinho Chinês” no dia 23 de janeiro de 2020, período este que o criminoso havia acabado de chegar do estado do Mato Grosso. Cassio da Cunha Souza se encontra com mandado de prisão em aberto.
Investigações apontam que outro evento ocorrido dois meses depois, no dia 20 de março de 2022, está ligado ao grupo criminoso ora investigado, onde foram apreendidos 145 kg de drogas em um ônibus que vinha também do Estado do Mato Grosso, onde o motorista do veículo, que não possuía nenhum passageiro, foi preso em flagrante. A droga foi avaliada em cerca de 10 milhões de reais.
Em recente ação da DEPRE, há cerca de duas semanas, as pessoas de “Paulinho Chinês”, juntamente com outro nacional, foram presas em flagrante delito com cerca de 30kg de drogas na zona Sudeste de Teresina, além da apreensão de quatro veículos. A droga apreendida foi avaliada em cerca de 2,5 milhões de reais.
Lavagem de dinheiro
Além das apreensões, a investigação também apurou crime de lavagem de dinheiro, razão pela qual dez veículos estão sendo sequestrados, além de dois imóveis, bem como o bloqueio de valores na ordem de até 30 milhões nas contas bancárias de todos os investigados, sejam dos operadores da lavagem ou das pessoas conhecidas como “laranjas”. Três empresas também são alvo de buscas nesta ação, investigadas por fazerem parte do esquema de lavagem de dinheiro do grupo criminoso.
O inquérito policial está fortemente instruído com vasto material probatório, e as buscas e prisões realizadas nesta quarta irão ajudar, ainda mais, a esclarecer os fatos apurados. A DEPRE entende que, ações como a de hoje, impactam e causam verdadeira “asfixia financeira” no tráfico de drogas, impedindo o crescimento patrimonial dos criminosos e a expansão e fortalecimento de outras atividades ilícitas.
Fonte: Portal Lupa1