O local está desativado desde julho de 2022, e é um centro de preservação do peixe-boi marinho, mamífero ameaçado de extinção. Desde a desativação, o centro parou de receber visitantes para ações educativas.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/E/W/zIJxUnRMSBR1OMykWNpA/fbd9d7ca-d9b8-4f2a-86af-0aef8e445fce.jpg)
Vistoria do Conselho de Engenharia e Arquitetura verifica risco de desabamento no Projeto Peixe-Boi Marinho, no Piauí — Foto: CREA - PI
Uma vistoria do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-PI) verificou que os prédios que formam o Projeto Peixe-boi Marinho, no município de Cajueiro da Praia, correm risco de desabar.
O local está desativado desde julho de 2022, e é um centro de preservação do peixe-boi marinho, mamífero ameaçado de extinção. Desde a desativação, o centro parou de receber visitantes para ações educativas e de conscientização sobre a preservação dos animais.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/B/j/WFwUqFR0KPIxrHi65xiA/whatsapp-image-2023-04-03-at-12.10.54.jpeg)
Vistoria do Conselho de Engenharia e Arquitetura verifica risco de desabamento no Projeto Peixe Boi Marinho, no Piauí — Foto: Crea-PI
Além disso, os pesquisadores faziam o monitoramento dos animais através de uma torre que, atualmente, está com a estrutura comprometida.
Segundo o engenheiro civil, Wellysson Sousa, responsável pela elaboração do relatório, a situação das instalações do Projeto Peixe Boi está em risco.
“Essa vistoria tem uma grande importância, visto que, visivelmente a estrutura encontra-se comprometida, com risco de desabamento. Com base no relatório, os órgãos competentes serão acionados para tomar as medidas de reestruturação do local o mais breve possível”, afirmou.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/E/l/yZB2lYRZAewZLO3B6wbw/whatsapp-image-2023-04-03-at-12.10.45.jpeg)
Vistoria do Conselho de Engenharia e Arquitetura verifica risco de desabamento no Projeto Peixe Boi Marinho, no Piauí — Foto: Crea-PI
As imagens divulgadas pelo Crea mostram as vigas de madeira que dão sustentação ao prédio, com paredes feitas de pedra cariri. Além da função social e de preservação ambiental do projeto, o imóvel tem ainda valor arquitetônico: foi projetado pelo premiado arquiteto piauiense Gerson Castelo Branco.
Preservação e educação ambiental prejudicadas
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/I/8/oFOW0uRB2CY7kGM2xfBA/apa.jpg)
Centro Nacional de Pesquisa, Conservação e Manejo de Mamíferos Aquáticos, em Cajueiro da Praia — Foto: Reprodução /TV Clube
Os problemas começaram há anos. Em 2016, a torre de monitoramento teve de ser desativada. A torre fica em um local estratégico, e serve para coleta dos dados e para impedir ações irregulares, como pesca predatória. A torre está em reforma, que deve ser finalizada em junho.
A visitação do Centro foi encerrada ainda em 2017. Na visitação, os biólogos e analistas atuavam na educação ambiental, para a preservação dos animais e de toda a fauna e flora da região.
Segundo o analista ambiental Bruno Vinícius, o relatório do Crea deve ajudar o órgão a conseguir recursos para realizar uma reforma no centro. Os recursos para reformar o local já foram destinados, e alguns detalhes no projeto precisão ser ajustados antes do início das obras.
Além da recuperação dos prédios que formam o centro, a reforma prevê também a melhoria das estruturas para receber e recuperar os peixes-boi. Segundo Bruno, apesar dos problemas, as atividades do Centro não foram totalmente paralisadas. O prédio administrativo continuou funcionando, e as atividades de preservação e monitoramento dos animais continuaram.
" Estamos neste exato momento com uma atividade super importante: a reabilitação de um filhote, que foi resgatado no Maranhão", comentou Bruno.
Fonte: G1 PI