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O juiz Antônio Reis de Jesus Nollêto, da 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri, em decisão de 20 de junho, condenou a 16 anos e quatro meses Silvestre Olímpio de Sousa pelo assassinato do pedreiro Kerlison Soares de Sousa em uma briga entre gangues em 2010.
O crime ocorreu no dia 5 de setembro de 2010 na Vila Angélica, na zona Sul de Teresina, quando Kerlison foi morto com três disparos de arma de fogo. Segundo o Ministério Público, Silvestre teve uma discussão com a vítima, foi até a sua casa, pegou uma arma de fogo e depois foi até a casa da vítima, onde acontecia uma festa, e fez os disparos.
Silvestre Olímpio de Sousa já havia sido julgado e condenado no dia 24 de abril de 2019, por homicídio qualificado pelo motivo torpe e pela utilização de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Na época, a pena foi fixada em 14 anos de reclusão. A defesa recorreu, e por isso foi determinada a realização de novo julgamento que ocorreu no dia 20 de junho deste ano.
Nesse novo julgamento os membros do Tribunal do Júri confirmaram a condenação e o juiz fixou nova pena, maior que a anterior, de 16 anos e quatro meses.
“As circunstâncias do crime lhe são desfavoráveis, eis que praticado com violência e ousadia, posto que o acusado foi à casa da vítima onde praticou o crime, satisfazendo o seu ego, cumprindo, assim, a ameaça feita, anteriormente. O comportamento da vítima não contribui para o evento delituoso, porque não há nos autos que ela tenha estimulado nem influenciado, negativamente, para a concretude da prática delitiva”, afirmou o juiz Antônio Nollêto.
Bárbara Rodrigues
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