Os municípios alegam que “não vale a pena” fechar as escolas por conta do bom funcionamento e dos resultados positivos.
Após decisão do governo federal de encerramento do Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim), municípios como Parnaíba, Picos e União, no Piauí, decidiram manter o modelo nas escolas com recursos próprios.
Parnaíba, a 333 km de Teresina, é uma das cidades que optou pela permanência do formato.
Segundo a secretária de educação de Parnaíba, Fátima Silveira, a Escola Cívico Militar Roland Jacob atende atualmente cerca de 800 estudantes. Há um ano operando, ela afirma que vai permanecer com o projeto até o final do ano letivo.
“Depois do fim do ano letivo, vamos reavaliar. Os militares que eram pagos pelo MEC, agora serão pagos pela Prefeitura. Começamos com 180 alunos e hoje temos 8 vezes mais. A escola é modelo pela organização e qualidade no resultado dos alunos. Nos orgulhamos dela e não vamos abrir mão”, afirmou.
Escola Cívico-Militar em União, no Piauí — Foto: Divulgação
O cenário se repete no município de União, a 60 km da capital. O prefeito Gustavo Medeios (DEM) afirmou que tem interesse em manter o modelo cívico-militar na escola municipal Murilo Braga, que tem cerca de 600 alunos em formato integral. Ele pontuou ainda que na próxima segunda-feira (17) deve se reunir com os secretários para tomar uma decisão.
“Não vale a pena abrir mão. Tudo indica que manteremos a escola operante. Ela é uma das escolas modelos que temos no município e seguiremos com recursos próprios. Os alunos são exemplos e os tutores também”, destacou a secretária de educação de União, Francisca Castro.
Em Picos, a 260 km de Teresina, segundo a secretaria de educação, na manhã desta quinta-feira (13) deve haver uma reunião que vai discutir a continuidade ou não do programa, mas que a probabilidade é de continuar o funcionamento do modelo com recursos municipais.
Edição: Portal PHB em Nota
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