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Nesta quinta-feira (17/8), a Polícia Federal dá início à Operação Segurança Legal VII, uma ação abrangente que se estende por todo o território nacional. O objetivo principal é coibir a atuação de empresas que realizam serviços de segurança privada de forma clandestina, sem a devida autorização das autoridades competentes.
No estado do Piauí, a Polícia Federal direcionou seus esforços para fiscalizar 13 locais, sendo sete endereços em Teresina e seis em Parnaíba. Durante essa operação, uma empresa localizada em Teresina foi autuada por fornecer serviços de vigilância patrimonial sem a autorização prévia da Polícia Federal.
Cerca de 502 policiais federais estão envolvidos nessa operação, que busca fiscalizar e interromper as atividades de empresas que operam à margem da lei. A ação se estende por diversos estabelecimentos, totalizando 449 locais, que incluem casas noturnas, comércios e condomínios.
Desde o ano de 2017, a Polícia Federal tem executado a Operação Segurança Legal de forma nacional. A iniciativa é coordenada pela Divisão de Controle e Fiscalização de Segurança Privada (DICOF/CGCSP/DPA/PF) e é realizada pelas Delegacias de Controle de Segurança Privada (DELESP) nas capitais, bem como pelas Unidades de Controle e Vistoria nas Delegacias Descentralizadas.
A contratação de serviços de segurança privada clandestinos traz consigo riscos substanciais, colocando em perigo tanto a integridade física das pessoas quanto o patrimônio dos contratantes. Isso ocorre devido ao fato de que os "seguranças" clandestinos não passam pelo escrutínio da Polícia Federal, no que diz respeito a antecedentes criminais, qualificação, capacidade física e saúde mental.
Adicionalmente, as empresas clandestinas frequentemente não atendem aos requisitos mínimos de operação estabelecidos na legislação. No Brasil, somente empresas de segurança privada autorizadas pela Polícia Federal podem fornecer serviços e contratar vigilantes devidamente regulamentados.
Da redação do Portal PHB em Nota
Com informações da PF