Conforme o relatório, a prisão temporária é uma espécie de medida cautelar destinada a assegurar o resultado útil da investigação criminal.
Policial militar Valério Neto e policial civil Alexsandro Cavalcante (Foto: Reprodução)
O policial militar Valério de Sousa Caldas Neto, preso por matar o policial civil Alexsandro Cavalcante Ferreira com um tiro no rosto, teve a prisão em flagrante convertida em temporária. A decisão foi acatada, na quinta-feira (14), pelo juiz João Manoel de Moura Ayres, da Central de Audiência de Custódia de Parnaíba.
Conforme o relatório, a prisão temporária é uma espécie de medida cautelar destinada a assegurar o resultado útil da investigação criminal, possuindo, dessa forma, uma função de instrumentalidade. Por lei, a prisão temporária tem a duração de cinco dias úteis, podendo ser “prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade”.
Na decisão, o juiz homologa a prisão em flagrante diante do pedido do Ministério Público (MPPI) e da representação da delegacia de polícia.
“Existem fundadas razões de autoria e participação do suspeito, na medida em que, conforme elementos informativos anexos, notadamente os depoimentos das vítimas e relatórios técnicos, teria efetuado os disparos e logo após fugido do local em um veículo, tipo parati, cor prata” , diz trecho da decisão judicial.
Relembre o caso
O cabo da Polícia Militar do Piauí, Valério Neto Caldas, que se entregou à Central de Flagrantes de Parnaíba, como o autor dos disparos que matou o policial civil, Alexsandro Cavalcante Ferreira, era vizinho da vítima no residencial onde ocorreu o crime, no Caminho da Alvorada, na madrugada desta quarta-feira (13).
O policial Alexsandro, mais conhecido como Alex, sofreu pelo menos três disparos de arma de fogo. Durante depoimento, o policial militar entregou a arma dele e do agente civil.
O corpo da vítima foi encontrado em frente a uma residência, localizada na mesma rua em que Alexsandro morava, vestido com blusa e calça, e o rosto ensanguentado.
Fonte: Portal Clube News
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