Turma 7 de Medicina denuncia omissão da universidade, que compromete a formação acadêmica e financeira dos alunos.
Fotos: Tribuna de Parnaíba
A turma 7 de Medicina da Universidade Federal de Parnaíba (UFDPar) está enfrentando sérios problemas devido a atrasos no início do internato e a falta de medidas efetivas por parte da instituição. Os estudantes relatam que estão sem matrícula em componentes do período atual no sistema integrado (SIGAA) e que o calendário acadêmico prevê o suposto início do período de estágio obrigatório apenas em 4 de janeiro de 2024, sem garantias de que essa data será cumprida.
Essa situação tem gerado uma série de consequências graves para os alunos, que dependem financeiramente de bolsas de auxílio estudantil e do acesso ao restaurante universitário. Como eles não constam como ativos no SIGAA devido à falta de matrícula, esses benefícios foram suspensos, causando impacto direto em suas condições de vida e estudos.
Além disso, a indefinição em relação ao início do internato também gera preocupações em relação ao atraso na formação acadêmica, uma vez que os alunos não podem avançar em suas disciplinas. Isso pode ter um efeito cascata sobre outras turmas de Medicina, que provavelmente também enfrentarão atrasos em seus internatos, caso a situação não seja resolvida de forma eficaz.
Diante da falta de respostas satisfatórias por parte da universidade, os estudantes decidiram tomar medidas legais, incluindo a apresentação de uma Representação no Ministério Público Federal. Essa ação foi vista como a única alternativa viável para buscar soluções para seus problemas, já que todas as tentativas anteriores de diálogo com a instituição não tiveram sucesso.
É importante destacar que muitos dos estudantes afetados são não residentes da cidade de Parnaíba e dependem dos auxílios financeiros para se manterem no curso de Medicina. A situação atual coloca em risco não apenas suas formações acadêmicas, mas também seus meios de subsistência e bem-estar.
A turma 7 de Medicina da UFDPar espera que a universidade tome medidas concretas para iniciar o internato ainda em 2023, a fim de evitar mais prejuízos aos discentes e garantir que eles possam continuar seus estudos de forma adequada. A situação permanece tensa, enquanto os estudantes aguardam ansiosamente por uma resolução efetiva por parte da instituição.
O Centro Acadêmico 19 de Setembro emitiu uma nota de repúdio com o objetivo de chamar a atenção das autoridades locais e federais.
O espaço está aberto para a reitoria da UFDPar para prestar quaisquer esclarecimentos necessários.
Da redação do Portal PHB em Nota