Alunos do curso de Medicina da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar) realizaram uma manifestação em frente ao auditório da universidade durante a visita do Ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, do Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, do deputado federal Florentino Neto, do deputado estadual Dr. Hélio e do deputado estadual Rubens Vieira, entre outras autoridades. Os políticos estavam na universidade para a assinatura de um termo de cooperação entre a UFDPar e outras instituições, quando foram abordados pelos alunos que reivindicavam o direito de realizar estágios no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), localizado na cidade de Parnaíba.
De acordo com os estudantes, há aproximadamente um ano, eles têm buscado garantir esses direitos por meio de reuniões com a coordenação do curso, pró-reitoria e reitoria da universidade, além do HEDA. Dentre os vários obstáculos enfrentados nas negociações, destacam-se a falta de planejamento e transparência por parte da antiga coordenação do curso em relação ao calendário do internato, e a alegação do HEDA de que não há vagas disponíveis para estágios dos estudantes no hospital.
Os alunos estavam munidos de cartazes e entoaram palavras de ordem, pedindo respeito e providências por parte das autoridades, uma vez que sentem que não estão sendo ouvidos pelos políticos que poderiam resolver o problema.
Segundo os universitários, o hospital argumenta a falta de vagas, mas instituições privadas contam com aproximadamente 180 alunos dentro do hospital, em contraste com apenas 61 estudantes da UFDPar. Vale ressaltar que a Lei Estadual 7026/2017 preconiza a distribuição de vagas de estágio obrigatório em hospitais públicos para instituições de ensino superior públicas, garantindo o direito dos alunos da UFDPar à prioridade de entrada no internato. No entanto, questões relacionadas ao acesso ao internato para a comunidade do Curso de Medicina da UFDPar são enfrentadas desde o período pré-pandêmico, enquanto a entrada dos alunos oriundos da rede privada permanece assegurada no HEDA.
Os estudantes da UFDPar demandam respeito e buscam um internato de qualidade para todos os alunos do curso de Medicina.
Da redação do Portal PHB em Nota
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