Foto enviada ao Cidadeverde.com
A Polícia Civil do Piauí realizou uma acareação entre um advogado e policiais militares para elucidar a morte da dona de casa Kamila Carvalho, achada morta com um tiro na cabeça, em outubro deste ano, na zona Norte de Teresina. Eles tiveram as versões confrontadas no intuito de esclarecer se houve alteração no local onde a vítima foi encontrada sem vida.
O empresário Eliésio Marinho, marido de Kamilia, alega que a mulher cometeu suicídio. Contudo, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) encontrou contradições em sua versão.
A arma, supostamente usada no caso, estava travada, mesmo após ter sido realizado o disparo.
O advogado, que participou da acareação, representa o advogado Eliésio Marinho e sustenta que ouviu dos policiais militares, acionados para atender a ocorrência, que a arma de fogo, supostamente usada no caso, estava destravada e precisava ser travada. Por outro lado, os PMs negam e sustentam que não alteraram o local.
Kamila Carvalho foi encontrada caída no chão, ao lado da cama, com uma faca na mão e uma pistola .40 próxima ao corpo, na residência do casal, no bairro Aeroporto, zona Norte de Teresina. Foi o advogado do empresário que acionou a Polícia Militar e informou sobre a ocorrência. O empresário já tinha saído do local com a filha do casal.
As versões apresentadas pelo advogado e pelos policiais militares, os primeiros a chegar no quarto onde a vítima foi encontrada morta, serão analisadas.
MAIS CONTRADIÇÕES
Além da arma travada, mesmo após o tiro, o DHPP encontrou mais contradições durante a investigação do caso. O empresário em depoimento que a esposa havia colocado a arma na cabeça e feito o disparo, mas o laudo cadavérico comprovou que o tiro foi a longa distância. Nas mãos de Kamila também não foram encontrados resíduos de pólvora.
O DHPP ainda aguarda o resultado do laudo de local de morte violenta para esclarecer se o caso se trata de suicídio ou homicídio.
O marido de Kamila Carvalho continua preso.
Fonte: Cidadeverde.com