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O empreendedor Eliesio Marinho da Silva, 31 anos, enfrenta acusações graves após ser indiciado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ele é acusado de fraude processual e feminicídio contra sua esposa, Kamila Carvalho do Nascimento, um evento que se desenrolou em 20 de outubro no bairro Aeroporto, na zona norte de Teresina.
“Além da questão de ter sido comprovado que não foi a vítima que se suicidou, foi constatado através da perícia que ele tentou alterar a cena do crime para simular um suicídio. Tinham evidências de que o corpo foi manipulado, pois as manchas de sangue eram incompatíveis com a posição em que o corpo foi encontrado. Houve manipulação, ele moveu a cabeça, possivelmente os membros”, revelou a delegada Nathália Figueiredo.
FOTO: 180GRAUS-Delegada Nathália Figueiredo
A delegada Nathalia Figueiredo, do setor de Feminicídio do DHPP, revelou descobertas cruciais da perícia: uma faca foi posta na mão de Kamila após sua morte, o disparo que a vitimou não poderia ter partido dela mesma e o corpo foi movido após o falecimento. O inquérito aponta o empresário como responsável pelo ato, agravado pela presença de uma criança durante o assassinato.
A perícia contradiz a afirmação do acusado sobre a curta distância do disparo. "Ele afirmou que foi próximo, mas constatamos que foi à distância, mesmo admitindo que na residência estavam apenas ele, a esposa e a filha do casal", declarou Nathália Figueiredo.
“Foi feito o máximo de testes com 3 centímetros de distância, que era como ele [Eliezer] dizia que a vítima teria atirado em si própria. Salvo engano, 24 e 27, que é o máximo de distância que ela poderia ir. E todos nessa distância teriam vestígio” disse a delegada.
Eliezer foi detido três dias após o crime devido a inconsistências entre sua versão inicial e as evidências encontradas no corpo da vítima. Em todas as declarações, o empresário insiste que apenas ele, Kamila e a filha estavam em casa, o que, segundo a polícia, reforça a autoria do crime.
Fonte: Portal 180
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