Foto: Divulgação
Um golfinho foi encontrado morto na praia da Carnaubinha, na cidade de Luís Correia, a 349 km de Teresina, no último domingo (17), no litoral do Piauí.
A equipe do Instituto Tartarugas do Delta informou que foi acionada na tarde de domingo, por volta das 16h30, sobre um animal encalhado na praia de Carnaubinha. No local eles descobriram que é um golfinho da espécie Cachalote-pigmeu, um animal que possui hábitos oceânicos e que pode atingir aproximadamente quatro metros de comprimento, e que devido ao seu tamanho, algumas pessoas chamam de baleia.
Segundo a bióloga Werlanne Magalhães, coordenadora do Instituto Tartarugas do Delta, foi uma surpresa encontrar esse tipo de golfinho, pois ele é um animal oceânico que vive em águas mais profundas.
Devido à situação do animal, não foi possível identificar a causa da morte, então ele foi recolhido e enterrado próximo ao local de encalhe na segunda-feira (18).
“Não foi possível coletar muita informação porque a maré estava subindo e equipe teve dificuldades para executar os trabalhos de campo. Tivemos que esperar o dia seguinte para manejar o animal verificar as medidas biométricas, registro fotográfico, contagem dos dentes e operação de enterro do animal”, informou Werlanne Magalhães.
Os golfinhos Cachalote-pigmeu, possuem uma cabeça arredondada, a mandíbula pequena, lembrando a de tubarões e os dentes são encontrados apenas na parte inferior da boca, na mandíbula.
O que fazer se achar um animal encalhado
O Instituto Tartarugas do Delta pede que qualquer pessoa que encontrar um animal vivo ou morto no litoral informe por meio do contato (86) 99968-0197. O instituto pede que seja feita uma foto, vídeo e enviada a localização.
Se o animal estiver vivo, não se deve devolver ele ao mar, assim como é importante evitar barulho próximo ao animal e evitar ficar passando na frente do animal, pois isso aumenta de forma negativa o quadro clínico do animal. Nesse caso, a equipe se organiza para realizar o resgate e encaminhar para o centro de reabilitação de animais marinhos do Instituto Tartarugas do Delta.
Se o animal estiver morto, a equipe vai ao local identificar a espécie e ver as condições do encalhe, para saber se é possível a necropsia para identificar a causa da morte.
Fonte: Cidadverde.com
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