Ao todo, quatro pessoas foram presas e outras seis estão sendo procuradas. A investigação partiu de uma apreensão de drogas sintéticas que aconteceu no Ceará há cerca de 3 meses.
Filhos de ex-deputado são presos suspeitos de tráfico de drogas sintéticas no Piauí — Foto: Polícia Civil
Um DJ foi preso, na manhã desta segunda-feira (29), na Zona Sul de Teresina, suspeito de integrar uma organização criminosa que comercializava drogas sintéticas em festas nos estados do Piauí, Ceará e Minas Gerais. Na sexta (26), a polícia prendeu dois filhos de um ex-deputado estadual que são suspeitos de integrar o grupo criminoso.
"Ele é apontado como principal organizador dessa associação criminosa. A partir dessa prisão a gente espera também complementar as investigações. Ele próprio confessa a atividade criminosa, o DJ seria o elo envolvendo os estados PI e CE onde o grupo atuava", explicou o delegado.
Até o momento, quatro pessoas foram presas e outras seis estão sendo procuradas.
Primeiras prisões
Dois filhos de um ex-deputado estão entre os presos de uma operação policial realizada na sexta-feira (26) no Piauí. Ao todo, três pessoas foram presas e outras sete estão sendo procuradas. Os nomes dos presos não foram divulgados.
Os policiais combatem uma organização criminosa que seria especializada no tráfico de drogas sintéticas.
A investigação partiu de uma apreensão de drogas sintéticas que aconteceu no Ceará há cerca de 3 meses. As drogas seriam transportadas de Minas Gerais para o Ceará e, de lá, para o Piauí. As drogas eram distribuídas em Teresina e em Parnaíba, no Norte do estado.
As prisões aconteceram em condomínios de luxo na zona Leste da capital, um de apartamentos e o outro de casas. Não houve resistência no momento da prisão e dois irmãos permanecem sob custódia.
Entre os foragidos, estão uma médica, apontada pela Polícia como uma das responsáveis pela distribuição interestadual dos entorpecentes junto com os dois irmãos filhos do ex-deputado. Segundo o delegado, há informações de que ela está no estado de São Paulo.
O Denarc agora investiga a possibilidade do escoamento das drogas ser feito também por São Paulo.
Fonte: G1/PI