A Polícia Federal, responsável pelas prisões, informou que não há relação entre os presos e que as prisões aconteceram em ações distintas, que tinham em comum o combate ao abuso sexual infantil.
Dois homens são presos por armazenamento de conteúdo pornográfico infantil em Teresina — Foto: Divulgação/PF
Dois homens foram presos em flagrante, nesta terça-feira (3), em Teresina, por armazenamento de conteúdo pornográfico infantil. As prisões foram feitas pela Polícia Federal (PF), durante as Operações Carcará 11 e Carcará 12.
O objetivo das operações era proteger vítimas de abuso sexual infantil, ao interromper crimes de armazenamento de imagens com conteúdo sexual infantojuvenil por meio da Internet.
Policiais Federais cumpriram dois mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal no Piauí, após manifestação favorável do Ministério Público Federal.
No cumprimento do mandado referente à Operação Carcará 11, foram coletadas provas de que o investigado acessou mais de 800 vídeos de abuso sexual infantojuvenil, especialmente de crianças do sexo masculino como vítimas.
Durante o cumprimento da ordem judicial relacionada à Carcará 12, as investigações mostraram que, além de armazenar de mais de mil vídeos, o homem ainda realizou o compartilhamento e difusão desse tipo de material.
Saiba como denunciar
Caso haja alguma suspeita de que uma criança está sendo abusada, a denúncia pode ser feita mesmo sem a certeza do crime. Os especialistas destacam que o papel de investigar é dos órgãos competentes, não da população civil.
Além disso, não é necessário ser responsável pela criança para fazer a denúncia. Qualquer um pode acionar um órgão, como o Conselho Tutelar, para isso.
Formas de denunciar:
Polícia Militar (190), quando a criança está correndo risco imediato; Samu (192), para pedidos de socorro urgentes; e Disque 100, que recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa.
Além disso, há o Conselho tutelar. São os conselheiros que vão até a casa denunciada e verificam o caso. Dependendo da situação, eles podem chegar com apoio policial e pedir abertura de inquérito.
Profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros) também podem denúnciar casos, pois precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e à polícia.
Há ainda o WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: (61) 99656- 5008 e Unidades do Ministério Público também podem receber denúncias.
Fonte: Portal G1 PI
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