Uma mulher identificada como Lidiane dos Santos Silva, 40 anos, morreu após ser espancada na zona rural de Lagoa do Piauí, na divisa com a cidade de Monsenhor Gil (PI).
Lidiane tinha 40 anos e morreu após agressão; companheiro é principal suspeito | Reprodução
Lidiane dos Santos Silva, de 40 anos, morreu após ser espancada na zona rural de Lagoa do Piauí, na divisa com a cidade de Monsenhor Gil (PI). O principal suspeito da agressão é o companheiro da vítima, identificado pelas iniciais J. C. C. da S.A..
A agressão aconteceu nesse domingo (22), enquanto o casal estava em um riacho. O acusado teria agredido Lidiane e a deixado no local do banho, sem prestar socorro. A vítima foi levada no final da tarde de ontem para a Unidade Mista Dr. Helvídio Nunes de Barros, em Monsenhor Gil, e depois encaminhada para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT) para fazer exames de imagem.
Lidiane teve alta na madrugada desta segunda-feira (23) e permaneceu em Teresina, na casa de um parente, não retornando para o povoado Baixa Grande, em Monsenhor Gil, local onde mora com o suspeito. A mulher voltou a se sentir mal na manhã desta segunda (23), quando foi levada às pressas para a Unidade de Pronto Atendimento do Promorar, na zona sul da capital.
Segundo familiares, seu quadro piorou de domingo para segunda. Ela teria relatado dores abdominais e dificuldade para respirar. No HUT, após novos exames, sofreu uma parada cardiorrespiratória e não conseguiu ser reanimada, vindo a óbito ainda na manhã de hoje (23).
A família fez um Boletim de Ocorrência e agora aguarda o laudo cadavérico Instituto Médico Legal (IML) que vai determinar a causa da morte. Até o momento, não há informação sobre a prisão do suspeito.
A família acredita que tenha havido negligência médica, após Lidiane ter passado por dois hospitais e recebido alta, sem identificar danos que poderiam ter evitado a morte da mulher.
O Hospital de Urgência de Teresina comunicou, por meio de nota, que iniciou os procedimentos para apurar o que aconteceu e que prestará "todos os esclarecimentos necessários assim que tiver informações precisas sobre o caso".
A Fundação Municipal de Saúde, responsável pela UPA do Promorar também se manifestou: "A FMS está verificando o que ocorreu neste caso e já iniciou os procedimentos para apurar todos os detalhes e assegurar a transparência dos fatos".
Fonte: Portal Meio Norte
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