A PF não divulgou detalhes sobre o partido e o candidato ao qual o evento era realizado. Mas o g1 apurou que no local da apreensão estava marcado evento do candidato a vereador Érico da Luta (Avante). Procurados, o candidato e assessoria dele não se manifestaram.
PF apreende R$ 150 mil em flagrante de entrega de dinheiro a eleitores durante evento político em Teresina — Foto: Divulgação/PF
A Polícia Federal (PF) no Piauí apreendeu R$ 150 mil ao flagrar uma entrega de dinheiro a eleitores durante evento político na noite desta quinta-feira (3), na Associação dos Cabos e Soldados, no bairro Piçarra, Zona Sul de Teresina. Quatro de dez pessoas conduzidas à sede do órgão foram presas na ação e podem responder por crimes de corrupção eleitoral e de associação criminosa.
A PF não divulgou detalhes sobre o partido e/ou candidato ao qual o evento era realizado. Mas o g1 apurou que no local da apreensão estava marcado, para o mesmo dia e horário, um evento do candidato a vereador de Teresina Érico Luiz, conhecido como Érico da Luta (Avante). Procurados, o candidato e assessoria dele não se manifestaram até a última atualização desta reportagem.
Segundo a PF, as investigações apontam, até o momento, que cada eleitor recebia de R$ 100 a R$ 200, e que havia mais de 300 pessoas para receberem alguma quantia. Os eleitores seriam motoristas de aplicativo, e esse pagamento seria relativo a “adesivaço” realizado anteriormente.
"A Polícia Federal ressalta que a legislação veda a veiculação de propaganda eleitoral de qualquer natureza em veículos automotores prestadores de serviços públicos, nos quais se enquadram os veículos por aplicativo", divulgou órgão em nota, nesta sexta-feira (4).
Os envolvidos podem encarar penas que, ao máximo, e somadas, chegam a sete anos de reclusão.
A PF reafirmou seu compromisso com a proteção do processo eleitoral "e a importância de combater práticas que possam comprometer a legitimidade das eleições". O órgão orientou que a população pode fazer denúncias de forma anônima por meio do canal “Comunica PF” na internet.
Fonte: Portal G1 PI
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