Foto: reprodução arquivo pessoal
A insegurança nas unidades de saúde da Teresina tem preocupado médicos. No último fim de semana, criminosos ameaçaram invadir o Hospital do Buenos Aires, na zona Norte de Teresina, para assassinar um paciente que seria membro de uma facção criminosa. Este mês, na Unidade Básica de Saúde Onesima Maria Teixeira Moreira, no residencial Árvores Verdes, na zona Leste de Teresina, uma médica teve o vidro do carro quebrado e o notebook furtado do estacionamento privativo. No dia do crime, de acordo com boletim de ocorrência, não havia agente de portaria ou policial militar.
A situação tem sido acompanhada pelo Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (Simepi) que repudiou a falta de segurança nas unidades de saúde na capital e exigiu providências urgentes para garantir a saúde dos profissionais de saúde.
"O fato evidencia a crescente falta de segurança e as condições precárias em que os médicos têm sido obrigados a atuar em nosso estado. A presença de facções criminosas dentro das unidades de saúde não apenas coloca em risco a vida de pacientes e acompanhantes e funcionários, como também desrespeita o ambiente hospitalar, que deveria ser um espaço de paz e tratamento [...] é inadmissível que médicos, que já enfrentam desafios estruturais e sobrecarga de trabalho, ainda tenham de conviver com o medo de violência e insegurança".
De acordo com a Fundação Municipal de Saúde (FMS), a segurança nas unidades de saúde é assegurada por agentes de portaria e policiais militares. A assessoria do órgão negou a tentativa de invasão ao Hospital do Buenos Aires e disse que o "paciente foi atendido e depois transferido para o HUT".
Fonte: Cidadeverde.com
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