O Instituto Médico Legal (IML) confirmou na noite deste domingo (17) que os dois corpos encontrados em uma cova rasa na zona Norte de Teresina são das irmãs Joicinéia Dias da Silva, 23 anos, e Francinete Pereira da Silva Neta, 24 anos.
Os corpos foram encontrados neste sábado (16), em uma área de mata de difícil acesso próximo ao residencial Edgar Gayoso, na região da Santa Maria da Codipi, na zona Norte de Teresina. Na mesma região onde as irmãs desapareceram na última quarta-feira (13). Corpos são encontrados em cova rasa na zona Norte e podem ser de irmãs desaparecidas
O Cidadeverde.com apurou que as duas mulheres teriam saído de casa para um suposto encontro com criminosos que pertencem a grupo rival ao qual pertencem seus companheiros, que estão recolhidos no Sistema Prisional do Piauí. Uma delas saiu levando a própria filha de 4 anos. A menina foi encontrada por populares na frente de Unidade Básica de Saúde (UBS) e pode ter visto a própria mãe sendo torturada e morta.
O perito-chefe do Instituto Médico Legal, Antônio Nunes disse que o reconhecimento das duas foi realizado por meio das impressões digitais. Ele afirmou que ainda é preciso avançar na análise dos corpos para confirmar a causa da morte e se as duas mulheres foram torturadas antes de serem assinadas e enterradas.
"Foi possível identificar as duas mulheres pelas impressoes digitais. Ainda precisamos saber mais sobre as duas hitimas. Uma tem sinais compatíveis com tortura, mas é preciso confirmar se o legista entende que as marcas encontradas são de fato fruto de tortuda. Por enquanto, ainda não dá para afirmar", disse.
Os dois corpos seguem no IML e devem ser liberados para a família nesta segunda-feira (18).
A filha de uma das vítimas, uma criança de quatro anos, relatou que a mãe teve o cabelo raspado, foi espancada e teria sido alvejada por um tiro na perna.
A menina foi abandonada na quinta-feira (14) em frente à Unidade Básica de Saúde da Santa Maria da Codipi, na zona Norte de Teresina. Ela contou que foi deixada em frente à UBS por um homem.
O filho da outra vítima, uma menino de seis anos, foi deixado na casa de familiares.
O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), que já estava investigando o desaparecimento das duas mulheres, deve, agora, investigar a morte das irmãs.
Fonte: Cidadeverde.com
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