21/11/2024

Polícia do Piauí prende suspeitos de atuar em falsa central bancária para aplicar golpes

Operação contra grupo criminoso acontece em uma parceria entre as Polícias Civis de Goiás, Ceará, Pará, Piauí e São Paulo, com apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Polícia do Piauí prende suspeitos de atuar em falsa central bancária para aplicar golpes — Foto: Divulgação/PCPI

A Polícia Civil do Piauí fez prisões e buscas, nesta quinta-feira (21), como parte da Operação “Falsa Central”, uma ação integrada entre as Polícias Civis de Goiás, Ceará, Pará, Piauí e São Paulo. A operação tem como objetivo desarticular uma associação criminosa especializada em aplicar o golpe da “falsa central bancária”.

No Piauí, a operação acontece por meio da Diretoria de Inteligência – Núcleo de Inteligência de Parnaíba, com apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por intermédio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Cinerlab) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).

Segundo a Secretaria de Segurança do estado, o esquema consistia em enganar vítimas por meio de contatos fraudulentos, simulando ser representantes de instituições financeiras.

"Utilizando ligações telefônicas e mensagens falsas, os criminosos obtinham informações sensíveis, como senhas e dados bancários, realizando transferências indevidas que geraram prejuízos financeiros significativos às vítimas", informou a SSP em nota.

A polícia informou que, em todos os estados envolvidos, foram cumpridos 92 mandados judiciais, sendo 37 de prisão temporária e 55 de busca e apreensão domiciliar. Além disso, a Justiça determinou o bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo criminoso. Não foi divulgada a quantidade de prisões, buscas ou bloqueios realizados no Piauí.

Durante as diligências, foram apreendidos dispositivos eletrônicos, aparelhos celulares, documentos e outros materiais que subsidiarão a continuidade das investigações.

Os investigados poderão responder pelos crimes de estelionato na modalidade de fraude eletrônica (art. 171, §2º-A, do Código Penal), associação criminosa (art. 288 do Código Penal) e lavagem de dinheiro (Lei nº 9.613/1998). As penas podem chegar a 21 anos de prisão, além de multa.

"A Polícia Civil do Piauí reforça a importância de a população redobrar os cuidados com contatos que solicitem informações bancárias ou senhas. Ressalta-se que instituições financeiras legítimas não realizam pedidos desse tipo por telefone ou mensagens", alertou ainda a SSP.

Fonte: G1/PI

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