Foto: Enviada ao Cidadeverde.com
O advogado da família do mecânico de 28 anos suspeito de atropelar e matar o sargento da Polícia Militar do Piauí (PM-PI), Manoel José Rosa Júnior compareceu à Central de Flagrantes para representar o suspeito. O mecânico estaria a caminho do velório de um primo, na cidade de Miguel Leão, quando o acidente aconteceu.
Ao Cidadeverde.com o advogado Lisandro Honório, afirmou que no momento do acidente, o mecânico acabou saindo do local por medo de linchamento. Ele também explica o destino dado a arma do policial, que não estava na cena do crime.
“Ele vai se apresentar até porque demonstra interesse. Ele não ficou no local por medo de linchamento. Infelizmente a sociedade hoje quer fazer justiça com as próprias mãos e não é por aí que se resolve. No local ele teve a preocupação de recolher a arma e entregar para um cidadão para que ninguém roubasse. Foi uma fatalidade, foi em uma curva, mas a perícia é quem vai dizer”, afirma o advogado.
O sargento Manoel José foi atropelado na madrugada de segunda-feira (02) no povoado Chapadinha Sul, localizada na zona rural de Teresina. A vítima estava em uma motocicleta. Segundo a defesa do mecânico, ele teria solicitado a um vizinho que o Samu fosse acionado.
Depois disso, ele teria deixado o carro com o pai no velório do primo. Policiais do 17° Batalhão da PM-PI conseguiram localizar o carro envolvido no acidente em um velório na cidade de Miguel Leão, no interior do estado. Ao ser abordado, o proprietário do carro informou que o veículo era conduzido pelo filho, que ainda não foi localizado.
“Lá disseram na hora que não tinha sinal de celular e ele não tinha celular no momento. Mas ele acionou um vizinho e eu vou requerer ao delegado que solicite a oitiva desse vizinho para confirmar a versão do fato. Que ele falou com esse rapaz para acionar o Samu. Como tem essa versão que o pai afirmou vamos solicitar ao delegado também a intimação para que o cidadão seja ouvido”, encerra o advogado.
Nesta segunda-feira (02) o pai do suspeito compareceu à Central de Flagrantes para prestar esclarecimentos. O carro envolvido no acidente será periciado. O caso fica a cargo da Delegacia de Trânsito que deve determinar a dinâmica do acidente e definir o indiciamento pela morte do sargento.
Fonte: Cidadeverde.com
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