O delegado Abimael Silva, que investiga o crime da família envenenada em Parnaíba, afirmou nesta terça-feira (21) que está revendo depoimentos de 18 pessoas e aguarda laudos para a conclusão do inquérito.
Abimael Silva, que investiga o envenenamento de oito pessoas da mesma família em 1º de janeiro deste ano, também assumiu o inquérito dos dois irmãos que morreram em agosto do ano passado. Os irmãos Ulisses Gabriel da Silva, de 8 anos, e João Miguel da Silva, de 7 anos, foram envenenados em Parnaíba e moravam na mesma casa da família envenenada durante o réveillon.
A reviravolta no caso aconteceu com a prisão de Francisco de Assis Pereira da Costa, 53 anos, que é apontado como suspeito de envenenar oito pessoas, entre familiares e vizinhos no dia 1º de janeiro. As pessoas envenenadas e mortas são mãe, tio e dois irmãos dos garotos mortos em 2024.
O delegado disse que aguarda os laudos das perícias no sangue e urina de Francisco de Assis Pereira da Costa, que é casado com a avó das crianças mortas e padrasto da mãe dos garotos. Ele nega autoria do crime.
“Fiz uma reinquirição de todas as testemunhas para tirar as dúvidas no dia do crime e para não ficar nenhuma lacuna. Vamos ouvir novamente as testemunhas e pegar depoimentos de pessoas que não foram ouvidas para melhor detalhar a cronologia após a festa de réveillon. Queremos saber quem andou na cozinha e quem almoçou no dia da intoxicação. O padrasto foi o único que esteve na cozinha e apresentou depoimentos controverso”, disse o delegado.
O delegado informou que vai ouvir o padrasto no caso dos meninos envenenados em agosto, já que ele não foi ouvido no primeiro inquérito.
Delegado Abimael Silva no meio e de terno preto
Soltura da vizinha
A Justiça do Piauí determinou a soltura de Lucélia Maria da Conceição, 52 anos, que foi presa suspeita de envenenar os garotos em agosto. Lucélia Maria era vizinha dos garotos e foi presa pela Polícia Civil acusada de ter envenenado os irmãos com cajus. Durante a prisão, ela teve a casa incendiada e foi ameaçada de morte.
A liberdade da vizinha foi determinada pela juíza Maria do Perpétuo Socorro Ivani Vasconcelos, da 1ª Vara Criminal de Parnaíba, após receber laudo que aponta que os meninos não foram envenenados com cajus. A perícia final revela que a fruta consumida pelos irmãos não tinha substância tóxica.
Fonte: CidadeVerde.com
This situation in Parnaíba is concerning. It's good that the police are reviewing statements and awaiting the family’s reports. I hope justice is served quickly, and the family gets the support they need. Appreciation from Online Digital Marketing Course
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