A garota deu entrada no hospital em 3 de janeiro deste ano e está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica. O hospital não especificou de que forma o quadro de saúde dela foi agravado.
Hospital de Urgência de Teresina (HUT) — Foto: Ilanna Serena/g1
Uma menina de quatro anos, internada após comer arroz envenenado com uma substância tóxica semelhante ao chumbinho no Piauí, apresentou uma piora em seu estado de saúde. A informação foi divulgada na manhã desta terça-feira (21) pelo Hospital de Urgência de Teresina (HUT).
A garota deu entrada no hospital em 3 de janeiro deste ano e está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica. O HUT não especificou de que forma o quadro de saúde dela foi agravado.
Além da menina, outras oito pessoas da família dela foram hospitalizadas, em 1º de janeiro, depois de comerem o mesmo arroz envenenado em Parnaíba, no litoral do Piauí. A mãe, dois irmãos e um tio da garota morreram.
O principal suspeito do crime, o padrasto da mãe da menina, está preso desde 8 de janeiro. Ele nega que tenha envenenado a família, mas admitiu ter "nojo e raiva" da enteada e não gostar dos filhos dela.
Motivos que levaram à prisão do padrasto
Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos, foi preso temporariamente como suspeito do crime. Dentre os motivos que levaram à prisão dele, a polícia afirmou que ele deu versões diferentes do ocorrido e que houve contradições entre os depoimentos dele e dos demais familiares, entre outros.
Além das mortes ocorridas este ano, o homem agora é suspeito das mortes dos irmãos Ulisses Gabriel e João Miguel Silva, de oito e sete anos, mortos em agosto e novembro de 2024. Isso porque o mesmo veneno encontrado nos meninos foi encontrado nas vítimas do almoço do dia 1º de 2025.
Lucélia Maria da Conceição Silva, a vizinha acusada de envenenar os irmãos, foi posta em liberdade após um novo laudo, emitido cinco meses após a prisão, mostrar que ela pode ser inocente.
A Justiça deu 10 dias para que a polícia responda se a demora prejudicou a investigação. O prazo encerra nesta sexta-feira (24). Antes disso, na quinta-feira (23), está marcada a audiência de instrução e julgamento do caso, que pode definir os novos rumos do processo.
Fonte: G1/PI