Foto: Graciane Araújo/Cidadeverde.com
Um homem, ainda não identificado, foi detido por policiais nesta quinta-feira (6), suspeito de tentar atropelar garis e agredir uma supervisora da equie que fazia um serviço na Rua 13 de Maio, no Centro da capital. Ele foi conduzido à Central de Flagrantes e liberado após a lavratura de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
Uma das vítimas, identificada como Érica Daiane, relatou ao Cidadeverde.com que o homem a agrediu após ser impedido de passar com seu carro pela rua, que estava interditada para que a equipe realizasse a limpeza do local. O motorista foi detido logo depois por policiais da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam), que passavam próximo ao local.
"Esse rapaz veio com um carro, querendo passar. Tinha um caminhão, tinha cone sinalizando que não podia passar, e ele querendo atropelar as meninas. Pedi para ele não passar, porque não teria como, pois estávamos limpando. Ele deu um tapa na minha cara e desmaiei na hora. Foi uma humilhação total, ele só me chamava de vagabunda o tempo todo”, disse a trabalhadora.
Além da agressão física, Érica Daiane também teve o celular quebrado. “Foi na hora que ele me deu o tapa. Acho que caiu. Eu estava com o celular na mão tentando tirar uma foto, porque ele estava me xingando o tempo todo. Muita humilhação. Tenho dois filhos para criar, moro de aluguel e acordo às 4 horas da manhã todo dia para ser chamada de vagabunda”, lamentou.
Após o TCO, a trabalhadora foi à Delegacia da Mulher, onde solicitou a abertura de inquérito policial por lesão corporal e injúria contra mulher. “Trata-se de um crime contra o gênero feminino, porque foram três mulheres que foram agredidas moralmente e fisicamente, e a delegada solicitou o exame de corpo de delito”, argumentou Sara Vaz, advogada da vítima.
Fonte: Cidadeverde.com
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