Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com
O adolescente de 16 anos, baleado dentro de uma escola particular de Teresina em dezembro de 2024, voltou para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após apresentar complicações renais. Segundo sua mãe, Cleytiana Campelo, ele está com cálculo renal, já expeliu algumas pedras, mas ainda há outras a serem eliminadas.
"Os médicos estão avaliando o melhor procedimento a ser feito. Creio que seja por isso as dores que ele andava sentindo. Peço a quem está orando que continua orando. Sei que o processo é doloroso, mas acredito que a vitória é certa", declarou Cleytiana em sua rede social.
A expectativa da mãe é que o filho possa estar em casa até seu aniversário.
Após a primeira cirurgia no HUT para conter sangramento bucal, causado por fratura na mandíbula, o adolescente internado na UTI. O projeto ficou alojado na cervical, e os médicos aguardavam uma estabilização do quadro clínico para a remoção.
No dia 6 de dezembro, ele foi transferido para um hospital particular a pedido da família. A bala fraturou duas vértebras, e os médicos avaliaram a necessidade de uma cirurgia óssea, mas sem previsão para a cirurgia.
Lembre-se do caso
No dia 4 de dezembro de 2024, um estudante de 16 anos foi baleado na boca dentro de uma escola localizada especificamente na Rua Desembargador Pires de Castro, no Centro de Teresina. Ele foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e encaminhado ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT).
A principal suspeita do crime é uma adolescente de 17 anos, ex-namorada da vítima. Segundo a investigação, os dois terminaram recentemente o relacionamento.
De acordo com o delegado Tales Gomes, após o disparo, um adolescente entrou em uma farmácia de manipulação nas proximidades da escola e disse a um funcionário: "Acabei de matar um colega meu do colégio. Chame a polícia!". Em seguida, ela saiu do estabelecimento e foi apreendida por populares e policiais na praça em frente ao 25º Batalhão de Caçadores (25º AC).
Um adolescente foi levado pelos pais à Central de Flagrantes. O pai do jovem, sargento Leonardo Rodrigues Lopes, do 9º Batalhão da Polícia Militar do Piauí, confirmou que uma arma usada no crime era de sua propriedade.
“O projeto atingiu a parte frontal do rosto do rapaz, que caiu. Um jovem deixou uma arma sobre uma das mesas e saiu. Na farmácia, ela reafirmou que havia matado um colega e que ele merecia morrer. Em seguida, caminhou até a área do 25 BC, onde foi contido por pessoas e funcionários da escola. A Polícia Militar apreendeu e aplicou à Central de Flagrantes”, explicou o delegado.
Fonte: Cidadeverde.com
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