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A Justiça de Teresina decidiu manter a prisão preventiva de Maria Lúcia, identificada como chefe de uma boca de fumo na Vila Jerusalém, Zona Sul da cidade. A decisão foi tomada após uma operação deflagrada pelo Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), na terça-feira (11/03), que resultou na prisão de Maria Lúcia, conhecida das autoridades de segurança pública.
Maria Lúcia, que é cadeirante, é acusada de comandar o tráfico de entorpecentes na região, uma área controlada pelo grupo Bonde dos 40. Ela já havia sido alvo de várias operações policiais e medidas judiciais, incluindo mandados de busca e apreensão e prisão, mas continuava à frente das atividades criminosas, mesmo com a limitação física. De acordo com a Polícia Civil, seus filhos também estão envolvidos em atividades ilícitas, sendo que um está preso no sistema penitenciário, enquanto o outro segue em liberdade.
No momento de sua prisão, a polícia estava realizando buscas no imóvel onde Maria Lúcia reside com seus filhos. Durante a operação, foi constatado que havia um mandado de prisão em aberto contra ela.
Para a autoridade policial responsável pela prisão, Maria Lúcia é uma figura conhecida no meio policial e representa uma ameaça contínua à segurança pública, tendo reincidido em sua prática criminosa mesmo após condenações anteriores.
A decisão da Justiça reflete a gravidade dos atos cometidos por Maria Lúcia, considerando sua atuação persistente no tráfico de drogas e a necessidade de medidas rigorosas para impedir a continuidade das atividades ilícitas. O caso segue sob investigação, e as autoridades permanecem atentas à possível atuação dos filhos da suspeita e a outros membros do grupo criminoso.
Fonte: Portal 180