09/04/2025

Mutirão do Júri em Parnaíba termina com três condenações por homicídio e um réu absolvido


Durante a semana de 31 de março a 4 de abril, o Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI) participou ativamente de um mutirão do Tribunal do Júri na Comarca de Parnaíba, alcançando importantes condenações em casos de homicídio. Representando o MPPI, o promotor de Justiça Silas Sereno Lopes, titular da 5ª Promotoria de Justiça de Parnaíba, conduziu a acusação em todas as sessões realizadas.

Ao longo da semana, três réus foram condenados e um absolvido, sendo os veredictos baseados nas teses apresentadas pelo Ministério Público.

No primeiro julgamento, realizado em 31 de março, Ryan Victor de Sousa Barros foi sentenciado a 22 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão, em regime fechado, pelo assassinato de João Vitor Rodrigues Silva. O crime ocorreu em setembro de 2021 e, segundo a acusação, foi motivado por vingança relacionada a uma dívida. Ryan, acompanhado de outro indivíduo em uma bicicleta, disparou duas vezes contra a vítima, que não resistiu aos ferimentos mesmo após receber atendimento médico.

Já em 1º de abril, o réu Carlos Fernando Cardoso da Cruz Júnior foi condenado a 13 anos e 9 meses de prisão pelo homicídio de Edilson Santos Silva. Conforme a denúncia, o crime foi cometido em 2019 por causa de uma dívida de apenas cinco reais. A tese sustentada pelo MPPI apontou motivo fútil e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, o que foi acatado pela maioria dos jurados.

No dia seguinte, 2 de abril, A. E. S. P., foi julgado pela morte de Francisco de Assis Darias Severino. No entanto, neste caso, o Ministério Público reconheceu a legítima defesa do réu, que agiu após a vítima agredir sua mãe com uma foice. A tese de absolvição foi aceita pelo júri, resultando na exoneração de culpa do acusado.

Encerrando a semana, na última sexta-feira, 4 de abril, Bernardo Soares Santos foi sentenciado a 11 anos e 8 meses de prisão por homicídio qualificado contra Aluísio Oliveira Alves. O crime foi caracterizado pelo uso de meio cruel que impossibilitou a reação da vítima, segundo sustentação do MPPI.

A atuação do Ministério Público foi decisiva em todas as sessões, com reconhecimento das provas e argumentos apresentados, demonstrando o comprometimento da instituição no combate à criminalidade e na busca por justiça em casos de crimes contra a vida.

Da redação do Portal PHB em Nota
Com informações do MPPI

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