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18/02/2023

Estatísticas da covid serão atualizadas semanalmente a partir de março

Estados também enviarão dados semanais ao Ministério da Saúde

© Raquel Portugal/FioCruz

A partir de 3 de março, o Ministério da Saúde divulgará semanalmente as estatísticas de casos e de mortes de covid-19, informou a pasta. O novo intervalo também vale para os estados e os municípios, que enviarão os números ao ministério uma vez por semana, as segundas ou terças-feiras.

O ministério apresentará as estatísticas às terças. Em nota, o Ministério da Saúde justificou que a estratégia será adotada “para otimizar o trabalho das equipes de vigilância dos municípios, dos estados e dos ministérios”. Segundo a pasta, a medida foi pactuada na segunda reunião ordinária da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), com aval do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

O Conass informou que, em 3 de março, completará mil dias que o órgão, composto pelos secretários estaduais de Saúde, atualizará as estatísticas de forma ininterrupta. A divulgação diária começou após o Ministério da Saúde tentar mudar a forma de contagem de casos no início da pandemia, no governo passado.

Segundo o Ministério da Saúde, apenas o prazo de atualização aumentará. A população continuará a ter acesso aberto às bases de dados da covid-19 nos sistemas openDataSUS e LocalizaSUS, além das estatísticas divulgadas na página do ministério da internet. O novo cronograma, informou o comunicado, facilitará o trabalho dos estados mantendo o acesso aos dados de forma detalhada e otimizada.

De acordo com o diretor do Departamento de Imunização do Ministério da Saúde, Eder Gatti, os profissionais continuam orientados a notificar os casos e os sintomas da forma mais rápida e oportuna possível. Os dados continuarão a ser inseridos o mais rápido possível nos sistemas. Apenas a compilação e a divulgação dos números passarão a ser semanais.

Das 27 unidades da Federação, informou o Ministério da Saúde, apenas nove enviam números das estatísticas de covid-19 diariamente. As 18 restantes deixaram de atualizar os dados aos fins de semana, por falta de pessoal. Como resultado, as estatísticas registram flutuação ao longo da semana, com as estatísticas caindo aos fins de semana e registrando picos na terça e na quarta-feira. A discrepância, até agora, tem sido corrigida pelas médias móveis.

Confira o novo cronograma
• Interrupção dos informes diários: 3 de março
• Data proposta para envio da primeira remessa de dados semanais pelos estados: 6 a 7 de março (segunda e terça-feira)
• Publicação do primeiro informe semanal dos dados da covid-19 nos painéis de monitoramento do Ministério da Saúde: 7 de março (terça-feira)

Fonte: Agência Brasil 

04/02/2023

Piauí recebe 110 mil doses de vacinas contra Covid-19 para bebês e crianças

São 60 mil doses da Pfizer baby e 50 mil doses da Pfizer pediátrica.

Pfizer baby — Foto: Adilson Silveira/Prefeitura de Limeira

A Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) recebeu, na tarde desta sexta-feira (3), 110 mil doses de vacinas contra a Covid-19, que serão destinadas aos bebês e crianças de até 11 anos de idade.

Segundo o órgão, chegaram ao estado 60 mil doses da Pfizer baby, utilizadas para primeira, segunda e terceira dose para crianças de 6 meses a 3 anos, e 50 mil doses da Pfizer pediátrica, usada para o primeiro dose de reforço das crianças de 5 a 11 anos de idade.

A Sesapi irá se reunir com o Conselho dos Secretários Municipais de Saúde (Cosems) na próxima semana para organização a distribuição e armazenamento dos imunizantes.

Desde janeiro deste ano, o Ministério da Saúde passou a orientar a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos. Até então, a terceira dose estava liberada para adolescentes e adultos a partir dos 12 anos.

Fonte: Portal G1 PI

17/01/2023

Decreto põe fim à obrigatoriedade do uso de máscaras no Piauí

Decreto foi publicado nessa segunda (16) no Diário Oficial do Estado. Decisão foi tomada com base em dados que apontam redução de casos e óbitos devido à Covid-19.

COE decide tornar facultativo o uso de máscara no Piauí — Foto: Odair Leal/Secom

Um decreto publicado nessa segunda-feira (16) estabeleceu o fim da obrigatoriedade do uso de máscara em ambientes abertos, fechados e semiabertos no Piauí. A decisão foi tomada após recomendação do Centro de Operações Emergenciais da Secretaria de Saúde.

O decreto considerou os últimos boletins epidemiológicos da Covid-19 no estado, que apontam estabilidade no número de casos e queda em óbitos. Assim, o uso do item de proteção torna-se opcional.

"Os dados epidemiológicos do painel iCovid UFPI (...) mostram uma redução no número de casos novos, de óbitos novos, da taxa de positividade para Covid-19 pelo exame RT-PCR e da ocupação de leitos hospitalares; (...) dados levantados no painel da Vigilância Sanitária Estadual (Divisa) oriundos das notificações de comercialização do autoteste em farmácias estaduais que mostram redução na comercialização dos testes", informou o decreto.

Conforme o decreto, permanece obrigatório o uso de máscaras "em consultórios por trabalhadores, pacientes/usuários, acompanhantes e visitantes em clínicas, unidades e estabelecimentos assistenciais de atendimento à saúde, públicos ou privados, ambulatorial ou internação".

Além disso, o texto recomendou a continuidade do uso de máscaras para gestantes, idosos e imunossuprimidos em qualquer ambiente.

"Recomenda-se a toda a população a frequente higienização das mãos com água e sabão ou com álcool a 70%, (...) cumprimento do ciclo vacinal completo, incluindo doses de reforços, para todas as idades recomendadas, de acordo com calendário vacinal definido pelo Ministério da Saúde.

Em novembro do ano passado, o Governo do Piauí publicou um decreto determinando a volta do uso obrigatório de máscaras em ambientes fechados, públicos ou privados para conter o avanço da Covid-19 no estado.

A decisão foi tomada após o estado registrar um crescimento de 37% dos casos na semana entre os dias 13 e 19 de novembro.

Fonte: G1 PI

29/11/2022

Uso de máscara volta a ser obrigatório em ambientes fechados no Piauí após aumento de casos de Covid

A determinação será publicada no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (29).

Uso de máscaras de proteção facial volta a ser obrigatório em espaços fechados — Foto: Divulgação/Prefeitura de Rio das Ostras

A governadora do Piauí, Regina Sousa, assinou decreto determinando o uso obrigatório de máscaras em ambientes fechados, públicos ou privados para conter o avançao da Covid-19. A determinação será publicada no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (29).

Para a determinação da obrigatoriedade, a governadora considerou a recomendação do Comitê de Operação Emergenciais (COE) da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi).

O COE recomendou o uso obrigatório de máscara devido ao aumento de casos positivos da Covid-19. De acordo com o boletim semanal epidemiológico da Sesapi, o estado registrou crescimento de 37% dos casos na semana entre os dias 13 e 19 de novembro.

Conforme o decreto, permanece obrigatório o uso de máscaras nos seguintes espaços:
  • Unidades/consultórios/estabelecimentos assistenciais de atendimento à saúde, públicos ou privados, ambulatorial ou internação (trabalhadores, pacientes/usuários, acompanhantes e visitantes);
  • Transportes coletivos, públicos ou privados, rodoviário ou ferroviário (trabalhadores e passageiros/usuários), assim como, táxis e transportes por aplicativos.
  • Permanece facultativo o uso de máscaras em espaços abertos e semiabertos, com exceção de idosos e imunossuprimidos, para os quais o uso de máscaras permanece obrigatório em qualquer espaço.
Farmácias e drogarias que comercializam autoteste para Covid-19 ficam obrigadas a informar semanalmente a quantidade de testes vendidos à Diretoria de Vigilância Sanitária do estado do Piauí (Divisa).

Capital voltou a registrar morte

Teresina registrou uma morte por Covid-19 no dia 19 de novembro, após quase um mês e meio sem registros de óbitos pelo coronavírus na cidade. A última vítima da doença na capital havia falecido no dia 7 de outubro.

Os dados, disponíveis boletim do Comitê de Operações Emergenciais (COE) da Fundação Municipal de Saúde de Teresina (FMS), informam ainda que de uma semana para a outra, o crescimento de casos confirmados de Covid-19 foi de 500% na capital.

Fonte: G1 PI

25/11/2022

Máscaras em aviões e aeroportos são obrigatórias a partir de hoje

Medida foi aprovada pela Anvisa devido ao aumento de casos de covid-19

© REUTERS/Roosevelt Cassio/Direitos reservados

A partir de hoje (25), o uso de máscaras de proteção facial volta a ser obrigatório em aviões, aeroportos, meios de transporte e outros estabelecimentos localizados na área dos terminais. A decisão foi tomada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no início desta semana, visando a reduzir o risco de contágio de covid-19, diante do aumento expressivo de casos da doença nas últimas semanas.

Conforme decisão da Anvisa de 13 de maio deste ano, permanece mantida a possibilidade dos serviços de bordo em voos nacionais. Dessa forma, será permitido remover a máscara para hidratação e alimentação no interior das aeronaves, bem como nas praças de alimentação ou áreas destinadas exclusivamente à realização de refeições nos terminais e demais ambientes dos aeroportos.

De acordo com a resolução aprovada pela Diretoria Colegiada da Anvisa, as máscaras devem ser utilizadas ajustadas ao rosto, cobrindo o nariz, queixo e boca, minimizando espaços que permitam a entrada ou saída do ar e de gotículas respiratórias.

A norma proíbe a utilização de máscaras de acrílico ou de plástico; máscaras dotadas de válvulas de expiração, incluindo as N95 e PFF2; lenços, bandanas de pano ou qualquer outro material que não seja caracterizado como máscara de proteção de uso profissional ou de uso não profissional; protetor facial (face shield) isoladamente; máscaras de proteção de uso não profissional confeccionadas com apenas uma camada ou que não observem os requisitos mínimos de fabricação, previstos na norma ABNT PR 1002.

A obrigação do uso de máscaras será dispensada no caso de pessoas com transtorno do espectro autista, com deficiência intelectual, com deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado de máscara de proteção facial, bem como no caso de crianças com menos de 3 anos.

Por fim, a norma aprovada prevê que, nos veículos de deslocamento para embarque ou desembarque em área remota, viajantes e motoristas mantenham o uso obrigatório e adequado das máscaras faciais.

Cenário epidemiológico
Para subsidiar a decisão, a Anvisa realizou reunião com especialistas sobre o cenário epidemiológico atual da covid-19 no Brasil. Participaram representantes da Sociedade Brasileira de Infectologia, Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, Fundação Oswaldo Cruz e Associação Brasileira de Saúde Coletiva, além dos epidemiologistas Carla Domingues e Wanderson Oliveira.

“Os participantes da reunião ressaltaram que os dados epidemiológicos demandam o retorno de medidas não farmacológicas de proteção, como o uso de máscaras, principalmente no transporte público, aeroportos e ambientes fechados/confinados”, explicou a agência na ocasião.

A entidade destacou que o uso das máscaras estava previsto como recomendação desde agosto deste ano, principalmente para pessoas com sintomas gripais e para o público mais vulnerável, como imunocomprometidos, gestantes e idosos.

Além dos dados epidemiológicos atuais, o comportamento com características de sazonalidade da pandemia também foi considerado pela Anvisa. “Nos últimos anos, observou-se no Brasil o aumento da transmissão do vírus no período de novembro a janeiro, quadro que pode ser agravado pelo maior fluxo esperado de viajantes, que se deslocam pelos aeroportos para as férias escolares e festas de fim de ano”, acrescentou a agência.

A Anvisa lembrou que atua, mais uma vez, dentro de suas competências legais e “adaptando as regras atuais de forma proporcional ao risco para a saúde da população”. “A agência continuará atenta, avaliando e acompanhando os dados epidemiológicos, a fim de que as medidas possam ser revisitadas sempre que necessário, visando ao cumprimento de sua missão na proteção da saúde das pessoas”.

Fonte: Agência Brasil

10/09/2022

Homem de 68 anos morre vítima da Covid em Parnaíba; estado registra mais 60 novos casos

No estado, os casos confirmados somam 400.160 e os óbitos pelo novo coronavírus chegam a 7.945 casos.

Testes de Covid-19 — Foto: Christian Rizzi/PMFI

O Piauí registrou 60 casos confirmados de Covid-19 e um óbito pela doença, segundo dados divulgados pela Secretaria de Saúde nesta sexta-feira (9).

Do total de casos confirmados, 38 são de mulheres e 22 homens, com idades entre 2 a 90 anos. O óbito é um homem de Parnaíba (68 anos).

No estado, os casos confirmados somam 400.160 em todos os municípios piauienses. Já os óbitos pelo novo coronavírus chegam a 7.945 casos e foram registrados em 224 municípios.

Dos leitos existentes na rede de saúde do Piauí para atendimento à Covid-19, 53 estão ocupados, sendo 39 leitos clínicos e 11 UTI’s e 3 leitos de estabilização. As altas acumuladas somam 27.312 até o dia nove de setembro de 2022.

A Sesapi estima que 392.162 pessoas já estão recuperadas ou seguem em acompanhamento (casos registradas nos últimos 14 dias) que não necessitaram de internação ou evoluíram para morte.

Fonte: G1 PI

04/09/2022

Covid-19: vacina brasileira mira variantes e facilidades logísticas

SpiN-TEC começou a ser desenvolvida em 2020

© Arquivo pessoal/UFMG

Oito em cada dez brasileiros já tomaram duas doses ou a dose única das vacinas contra a covid-19 e pouco mais da metade dos brasileiros já recebeu ao menos a primeira dose de reforço. Com tantas pessoas imunizadas, a mortalidade pela doença segue em queda, mas pesquisadores continuam a trabalhar para não perder a corrida contra a evolução genética do coronavírus e continuar a reforçar a imunidade da população no futuro. É o caso da equipe do CT Vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que neste momento reúne os últimos documentos para que um projeto de vacina 100% nacional tenha os testes em humanos iniciados em 2023.

A SpiN-TEC, como é chamada a vacina mineira, começou a ser desenvolvida em 2020, quando as variantes ainda não eram preocupação. De lá pra cá, o cenário epidemiológico mudou diversas vezes, com ondas de casos provocadas pelas novas versões do SARS-CoV-2, cada vez mais transmissíveis pelas mutações associadas à proteína Spike – também chamada de proteína S-, principal arma do vírus para invadir as células humanas.

Coordenador da equipe que desenvolve a vacina, Ricardo Gazzinelli, explica que, caso os estudos comprovem a eficácia da SpiN-TEC, ela deve se juntar ao time das vacinas de segunda geração, já calibradas para prevenir um vírus que evoluiu após mais de dois anos de contágio.

"O que estão chamando de vacinas de segunda geração são vacinas que teriam um espectro de ação mais amplo", afirma ele, que descreve que isso se dá pelo uso da proteína S do coronavírus ancestral e da variante Ômicron em uma mesma vacina, para que sejam criados anticorpos que reajam a ambas. "Essa é uma questão que as agências regulatórias vão começar a exigir a partir de uma hora. O problema é, se quando sair a vacina, já houver uma nova variante".

A proteína S é o alvo tradicional das vacinas por dois pontos importantes: ela desperta reação imunológica e é a ferramenta de invasão das células humanas. Apesar disso, ela acumula uma grande quantidade de mutações, dificultando o trabalho dos anticorpos. Por isso, a atualização das vacinas aposta na combinação de uma nova proteína S com a proteína S ancestral na formulação das vacinas.

O pesquisador argumenta que, nesse sentido, o projeto da SpiN-TEC é interessante, por combinar as proteínas S e N do coronavírus. Diferentemente da S, a proteína N é mais estável e também desperta reação dos linfócitos T, outro mecanismo de defesa do corpo humano, o que, em tese, dará menos chance de escape às variantes atuais e futuras.

Essas questões continuam a ser importantes porque a comunidade científica ainda não consegue determinar qual será a necessidade de doses de reforço, nem para quem elas serão necessárias no futuro. Desse modo, o pesquisador acrescenta que a SpiN-TEC poderia ser produzida em parceria com institutos de pesquisa públicos, como Bio-Manguinhos e Butantan, ou com empresas privadas, e sua plataforma tecnológica apresenta facilidades logísticas.

"É uma vacina muito estável. Ela dura duas semanas na temperatura ambiente e seis meses na geladeira, o que facilita muito a distribuição. Ainda mais no Brasil, que tem uma extensão tão grande e áreas que não têm uma infraestrutura tão boa", afirma ele. "A proteína é uma proteína recombinante produzida em bactéria, um modelo bem clássico de produção de proteína, um modelo barato. É uma infraestrutura existente no Brasil".

Antes de chegar ao Programa Nacional de Imunizações, porém, é preciso provar que a vacina funciona. Testes realizados em animais já demonstraram capacidade de controlar a carga viral e os sintomas da covid-19, mas é preciso iniciar os testes em humanos, com autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A agência tem orientado os pesquisadores em relação às suas exigências, caso tudo seja alinhado, os testes clínicos começam no início do ano que vem, podendo ser encerrados em menos de um ano.

Testar a eficácia de uma vacina que será usada como reforço em uma população já vacinada requer protocolos diferentes da testagem de uma vacina proposta como primeiro contato de uma população contra um antígeno. Gazzinelli explica que, por esse motivo, os testes clínicos da SpiN-TEC podem ser até mais rápidos que os das vacinas que precisam esperar um tempo até que uma certa quantidade de voluntários adoeça para que o grupo com placebo possa ser comparado ao vacinado.

"Ela vai ser avaliada pelos marcadores imunológicos. Se ela induzir uma resposta imune forte contra o vírus, esse vai ser um critério importante de seleção para permitir que a vacina avance. Os estudos estão sendo desenhados dessa forma, para desenhar um marcador imunológico para avaliar a eficácia", explicou ele, que acrescentou que, nesse caso, a vacina precisará ser igual ou superior aos imunizantes que já estão no mercado.

Fonte: Agência Brasil

24/07/2022

Mulher de 92 anos de Parnaíba e homem de 33 anos de Oeiras morrem vítimas da Covid-19 no Piauí

O estado registrou 55 casos da doença nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde.

Enterros por causa da covid — Foto: Reuters

Piauí registrou 55 casos de Covid-19 e 2 óbitos pela doença, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde neste sábado (23).

Do total de casos confirmados, 33 são de mulheres e 22 são homens, com idades que variam de 01 a 96 anos.

Os óbitos registrados são de um homem de Oeiras (33 anos) e uma mulher de Parnaíba (92 anos).

No estado, os casos confirmados somam 383.672 em todos os municípios piauienses. Já os óbitos pelo novo coronavírus chegam a 7.853 casos e foram registrados em 224 municípios.

Dos leitos existentes na rede de saúde do Piauí para atendimento à Covid-19, 191 estão ocupados, sendo 128 leitos clínicos, 56 UTI’s e 07 leitos de estabilização. As altas acumuladas somam 26.878 até o dia 22 de julho de 2022.

A Sesapi estima que 375.628pessoas já estão recuperadas ou seguem em acompanhamento (casos registradas nos últimos 14 dias) que não necessitaram de internação ou evoluíram para morte.

Fonte: G1 PI

21/07/2022

Parnaíba já pode vacinar crianças de 3 e 4 anos, segundo a Secretaria de Saúde do Piauí


A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) informou ontem (20/07), que os municípios piauienses que possuem estoques da vacina CoronaVac já podem vacinar crianças de 3 e 4 anos. De acordo com a Sesapi, no Piauí, 37.859 doses da vacina CoronaVac estão nos estoques de 131 cidades.

Segundo a Secretaria, os municípios que possuem o maior estoque de doses são: Parnaíba (11.470), Bom Jesus (2.900), Luiz Correia (1.890), Murici dos Portelas (1.810), Teresina (1.680), Picos (840), Redenção do Gurgueia (780), Jaicós (610), São Raimundo Nonato (570), Fronteiras (530) e Currais (520).

Estes imunizantes fazem parte da remessa de 200 mil doses compradas, pelo Governo do Piauí, diretamente com o Instituto Butantan.

“O Piauí, através da Sesapi, lá atrás, foi um dos únicos estados do país a adquirir a vacina CoronaVac, do Butantan, e uma parte desses imunizantes ainda estão nos estoques de alguns municípios, e nossa orientação é para aqueles que possuem as doses, possam está fazendo a vacina neste público”, disse o secretário de Estado da Saúde, Neris Júnior.

Ainda de acordo com a Sesapi, a orientação é que os municípios, com os imunizantes em estoque, realizem a vacina, porém os mesmos devem garantir a segunda dose, no intervalo de 28 dias.

“Sabemos que muitas dessas doses já podem está comprometidas para a vacinação de segunda dose de outros públicos, mas aquelas cidades que conseguirem garantir esse esquema vacinal completo, com o intervalo de 28 dias entre a primeira e a segunda dose, das crianças de 03 a 04 anos, já devem iniciar a imunização” pontua o secretário.

Nota Técnica

As orientações sobre o uso do imunizante foram encaminhadas através de nota técnica do Ministério da Saúde.

O documento expedido traz as orientações de como as doses devem ser aplicadas. Também informa que não há previsão de envio de novas doses pra os estados, pois a pasta ainda está em tratativa com o Instituto Butantan.

Na Rede de Frio da Secretaria de Estado da Saúde não há mais doses das vacinas, uma vez que os imunizantes, comprados pelo Governo do Estado, já foram repassados para os municípios.

“Assim que houve a liberação da dose de reforço para o público acima de 12 anos com a CoronaVac, fizemos a entrega das vacinas que estavam no nosso estoque aos municípios e também o pedido de mais doses ao Ministério da Saúde, porém ainda não recebemos”, explica o superintendente de Atenção à Saúde e Municípios, Herlon Guimarães.

Segundo a nota técnica, a operacionalização da vacinação das crianças, deve acontecer de acordo com a disponibilidade de doses em estoques nos municípios, estados e Distrito Federal.

A recomendação é que a vacina CoronaVac seja destinada inicialmente somente para crianças entre 3 e 4 anos de idade e que a vacinação ocorra de forma gradual para todas as crianças imunocomprometidas de 3 e 4 anos de idade, seguida pelas faixas etárias de 4 e depois 3 anos de idade.

Neste momento, as crianças a partir de 5 anos de idade, deverão ser vacinadas com a vacina Pfizer, nos esquemas já recomendados.

O Ministério da Saúde também informou aos estados e municípios, que está em tratativas junto ao Instituto Butantan e ao Consórcio Covax, para aquisição de quantitativo de vacinas CoronaVac para atendimento da estimativa de crianças de 3 e 4 anos.

Aplicação

Em relação às especificações técnicas para a vacinação com a vacina CoronaVac, em crianças de 3 a 4 anos, a formulação da vacina será a mesma utilizada atualmente em adultos e será aplicada em duas doses com intervalo de 28 dias entre a primeira e a segunda dose.

Fonte: Portal Costa Norte

15/07/2022

Saúde recomenda vacinação de crianças de 3 a 5 anos com CoronaVac

Postos já podem usar estoques no novo público

© Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Ministério da Saúde decidiu recomendar a aplicação da vacina CoronaVac, contra covid-19, para crianças de 3 a 5 anos. Em nota divulgada hoje (15), a pasta informou que os estoques já existentes nos estados e municípios devem ser utilizados também nesse novo público. No entanto, o ministério informou que “segue em tratativas para aquisição de novas doses”.

A decisão do Ministério da Saúde veio após ouvida a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI), e a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na mesma direção. Em reunião da diretoria da Anvisa, em Brasília, na última quarta-feira (13), a agência seguiu recomendação das áreas técnicas e autorizou a imunização com duas doses da vacina, com intervalo de 28 dias entre elas. A aprovação vale somente para crianças que não têm problemas com a imunidade

A decisão da agência, na qual o Ministério da Saúde se baseou, foi fundamentada em diversos estudos nacionais e internacionais sobre a eficácia da vacina em crianças. As pesquisas foram realizadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pelo Instituto Butantan, além de entidades internacionais. Também foram levados em conta pareceres de sociedades médicas e das áreas de farmacovigilância e de avaliação de produtos biológicos da Anvisa.

Um dos estudos clínicos, feito no Chile, mostrou efetividade de 55% da CoronaVac contra a hospitalização de crianças que testam positivo para a covid-19. Além disso, as crianças que participaram dos estudos clínicos apresentaram maior número de anticorpos e menos reações à vacina em relação aos adultos. No Brasil, dados mostraram que reações graves após a vacinação foram consideradas raras e raríssimas.

Fonte: Agência Brasil 

11/07/2022

Aceleração da Covid-19 gera intensa busca por exames em Parnaíba


Muita gente assustada compartilhou nas redes sociais na última sexta-feira (08/07), a fila que se formou em frente ao Centro de Testagem do Hospital Nossa Senhora de Fátima.

O fato é que os casos de Covid-19 voltam a registrar alta, não só em Parnaíba, ou no Piauí, no Brasil inteiro isso acontece conforme as pessoas vão relaxando os cuidados com relação à prevenção dessa doença.

Agora, claro, as formas graves do coronavírus estão sendo manifestadas, de acordo com as autoridades em saúde, mais nas pessoas que não completaram o quadro vacinal com pelo menos as 3 doses do imunizante, portanto, vale o alerta para toda a população para que procure se vacinar e, consequentemente, se proteger contra essa doença.

Fonte: Portal Costa Norte

17/06/2022

Governo libera compra de vacinas contra covid pela iniciativa privada

Medida provisória não trará prejuízos ao Plano Nacional de Vacinação

© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agencia Brasil

O presidente Jair Bolsonaro editou hoje (17) uma medida provisória para permitir que a iniciativa privada possa comprar vacinas contra a covid-19 diretamente com os fabricantes.

A medida é decorrência do fim do estado de emergência em saúde pública de importância nacional (Espin), decretado em função da pandemia de covid-19 no Brasil.

De acordo com a Secretaria-Geral da Presidência, a medida não trará prejuízos ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação.

O órgão justifica que a vacinação no país atingiu doses suficientes para contemplar 100% dos grupos prioritários. Além disso, o Ministério da Saúde mantém contrato com a Pfizer para compra de 100 milhões de doses e a possibilidade de compra adicional de 50 milhões.

"O que se vivenciava em 2021 - ante a escassez de vacinas no Brasil e no mundo, a iniciativa privada não estava autorizada a adquirir vacinas contra a covid-19, em detrimento do Poder Público - se modificou, e a escassez de vacinas restou superada, tendo o Estado sido capaz de ofertar vacinas à população em geral, em quantidade suficiente, conforme dados demonstrados pelo Ministério da Saúde", informou a secretaria.

Fonte: Agência Brasil 

01/06/2022

Em Parnaíba há redução do pedido de doses de vacina contra Covid-19


O recebimento de doses da vacina contra a Covid-19 sofreu redução pelo Setor de Imunização de Parnaíba devido à baixa procura pelo público. Para evitar desperdícios, ou mesmo o vencimento de vacinas, somente quantidades específicas estão sendo solicitadas. Segundo Charles Lima, coordenador de Imunização de Parnaíba, houve redução do envio das vacinas pela Secretaria de Estado da Saúde do Piauí a pedido da Imunização do município.

“A procura esta bem pequena em relação ao que a gente precisa para aumentar a cobertura vacinal, principalmente de terceira e quarta doses; já percebendo que isto estava acontecendo, a gente suspendeu o envio de vacinas para o nosso município. Então a gente vai solicitando a medida em que vai precisando para que não haja o desperdícios para que não se vença essas vacinas”, explica Charles.

Cada vacina e local de manipulação tem prazos específicos; por isso a necessidade de gestão adequada para evitar desperdícios. Com relação à terceira dose ou dose de reforço, Parnaíba tem 57% do público vacinado, o que significa a manutenção do uso obrigatório de máscaras em ambientes fechados.

Fonte: Portal Costa Norte

12/05/2022

Parnaíba atingiu 53% da população com a terceira dose contra Covid-19


O município de Parnaíba atingiu até o momento 53% da população vacinada com a terceira dose contra a Covid-19. Somente após 60% da população vacinada com a dose de reforço é que Parnaíba vai integrar a lista dos municípios do Piauí com desobrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados. 

Contudo, já foi liberada, no Estado do Piauí, a quarta dose contra a Covid-19 para maiores de 18 anos de idade; portanto, a segunda dose de reforço. Para realizar a vacinação nos Postos de Saúde requer seja feito o agendamento. 

Já na Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPAr) não precisa de agendamento, é respeitada a ordem de chegada e funciona de das 08h às 12h.

Fonte: Portal Costa Norte

28/03/2022

Muitos parnaibanos mantêm uso de máscaras em ambientes abertos por cautela


Nesta segunda-feira (28) completam-se dois anos desde a primeira morte por Covid-19 no Piauí. Desde então, outras 7.720 pessoas faleceram no Estado. Em 22 de abril, o Governo do Estado decretou a obrigatoriedade do uso de máscaras em espaços públicos do Estado. A alta procura pelos itens de proteção causou desabastecimento no mercado, e voluntários começaram a fabricar as máscaras e outros assessórios.

As vacinas contra Covid-19 chegaram ao Piauí em 18 de janeiro de 2021. Desde o último sábado que o uso de máscaras teve grande flexibilização determinada pelo Governo. Em locais abertos e semiabertos só podem não usar máscaras quem está com o esquema vacinal completo, o que inclui a dose de reforço.

Muitas pessoas ainda preferem se manter resguardas com o uso de máscaras, realidade comum de ser vista na Praça da Graça, Centro de Parnaíba, onde circulam muitas pessoas. Este era um questionamento frequente da população sobre a flexibilidade do uso de máscaras. Para isto era necessário que em torno de 80% da população estivesse vacinada com consequente redução de ocupação de leitos.

O Decreto Estadual 20.784 de 26 de março de 2022 permite ainda que em ambientes fechados haja ocupação de 80% da capacidade do local, e em espaços semiabertos a ocupação de 100% foi permitida. Com a forma grave da Covid-19 em queda, as flexibilizações aumentam.

Fonte; Portal Costa Norte

27/03/2022

Piauí registra 4 casos de covid e um óbito neste sábado (26)

Foto: Arquivo Cidade Verde

Foram registrados, no Piauí, 04 casos confirmados e 01 óbito por Covid-19, nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde, neste sábado (26).

Os 04 casos confirmados foram de homens, com idades que variam de 15 a 49 anos.

Um homem de Barras (87 anos) não resistiu às complicações da Covid-19.

Os casos confirmados no estado somam 367.515 em todos os municípios piauienses. Já os óbitos pelo novo coronavírus chegam 7.721 casos e foram registrados em 224 municípios.

Dos leitos existentes na rede de saúde do Piauí para atendimento à Covid-19, 87 estão ocupados, sendo 53 leitos clínicos, 30 UTI’s e 04 leitos de estabilização. As altas acumuladas somam 25.964 até o dia 26 de março de 2022.

A Sesapi estima que 359.707 pessoas já estão recuperadas ou seguem em acompanhamento (casos registradas nos últimos 14 dias) que não necessitaram de internação ou evoluíram para morte.

Da Redação
redacao@cidadeverde.com

16/03/2022

Ministro pede ao Senado para rebaixar covid-19 à situação de endemia

Queiroga já esteve com o presidente da Câmara dos Deputados

© Marcelo Camargo/Agência Brasil

A possibilidade de o país flexibilizar o estado de emergência sanitária foi o assunto de uma reunião entre o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD – MG) e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, nesta terça-feira (15). “Diante da sinalização, manifestei ao ministro preocupação com a nova onda do vírus, vista nos últimos dias na China. Mas me comprometi a levar a discussão aos líderes do Senado”, publicou o presidente do Senado em sua rede social.

Queiroga, que na semana passada, encontrou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) para tratar do mesmo assunto, também deve se reunir com o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, sobre o tema.

Balanço
Segundo dados da da última sexta-feira (11), divulgados pela pasta, 91% da população brasileira acima de 12 anos já tomou a primeira dose da vacina contra a covid-19. Desse total, 84,38% completou o esquema vacinal e apenas 36,48% das pessoas acima de 18 anos receberam a dose de reforço. Nas últimas semanas, alguns municípios e estados revogaram o uso de máscara em ambientes abertos e fechados. Desde o início da pandemia, em março de 2020, o país já registrou 656 mil mortes para o novo coronavírus e aproximadamente 29,4 milhões de infectados.

Fonte: Agência Brasil

26/02/2022

Leitos Covid-19 em Parnaíba estão com 30% de internações


Uma baixa nas internações dos leitos Covid-19 vem sendo registrada neste mês de fevereiro no Anexo II do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), atualmente a ocupação dos leitos está em 30%, antes em janeiro chegou a ficar com a capacidade lotada. O resultado disso foram de pessoas internadas por Influenza e Covid-19.

No mês de janeiro morreram 52 pessoas e no mês de fevereiro, até ontem foram 33 mortes. O Anexo II do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde, que é porta de entrada para os tratamentos de pessoas com doenças respiratórias, dispõe de 43 leitos de enfermaria e 20 leitos de UTI, que permanecem em manutenção, devido também à proximidade do carnaval. As internações do Anexo II do HEDA seguem em baixa, um fator positivo.

Fonte: Portal Costa Norte

Covid-19: estudo mostra sucesso de inibidores de enzimas no tratamento

Pesquisa abrange 64 compostos, alguns usados no tratamento da aids

© NIAID

Estudo divulgado nesta sexta-feira (26) pela Universidade de Penn State, nos Estados Unidos, identificou uma série de medicamentos aprovados pela Food and Drug Administration (FDA), órgão regulatório do país, que reduzem “significativamente” a capacidade de a variante Delta, da covid-19, se replicar em células humanas. Os resultados foram publicados em 25 de fevereiro na revista Communications Biology.

De acordo com os pesquisadores da Penn State, a descoberta abrange medicamentos que inibem enzimas virais essenciais para replicação do SARS-CoV-2 em células humanas infectadas.

“As vacinas SARS-CoV-2 têm como alvo a proteína spike, mas essa proteína está sob forte pressão de seleção e, como vimos com a Ômicron, pode sofrer mutações significativas”, explicou a professora de bioquímica e biologia molecular da Penn State, Joyce Jose.

Nesse sentido, acrescentou, “permanece a necessidade urgente de agentes terapêuticos que tenham como alvo partes do vírus, além da proteína spike, que não é tão provável de evoluir”.

Segundo nota divulgada pela universidade, pesquisas anteriores demonstraram que duas enzimas SARS-CoV-2 – proteases, incluindo Mpro e PLpro – são alvos promissores para o desenvolvimento de medicamentos antivirais.

Professor de bioquímica e biologia molecular da Penn State, Katsuhiko Murakami disse que o novo coronavírus produz proteínas longas, chamadas poliproteínas, de seu genoma de RNA.

“Essas proteínas devem ser clivadas em proteínas individuais por essas proteases de maneira ordenada, levando à formação de enzimas e proteínas virais funcionais para iniciar a replicação do vírus assim que ele entra na célula. Caso você iniba uma dessas proteases, a disseminação do vírus na pessoa infectada pode ser interrompida”, detalhou.

Compostos testados

Os pesquisadores fizeram ensaios que testaram 64 compostos – incluindo inibidores das proteases do HIV e da hepatite C; proteases de cisteína, que ocorrem em certos parasitas protozoários; e dipeptidil peptidase, enzima humana envolvida no diabetes tipo 2 (por sua capacidade de inibir Mpro ou PLpro).

“Dos 64 compostos, a equipe identificou 11 que afetaram a atividade de Mpro e cinco que afetaram a atividade de PLpro, com base em corte de 50% de redução na atividade de protease com 90% de viabilidade celular”, informou a universidade.

Em seguida, a equipe avaliou a atividade antiviral dos 16 inibidores PLpro e Mpro contra vírus em células humanas vivas, e descobriu que oito deles tinham “atividades antivirais dependentes da dose contra o SARS-CoV-2, e que alguns deles inibem a enzima Mpro, além de prejudicar a capacidade do vírus de infectar células.

Os pesquisadores descobriram também que a combinação de algumas substâncias proporcionou “efeito antiviral aditivo”, inibindo ainda mais a replicação do novo coronavírus.

Embora os cientistas tenham estudado a variante Delta, eles afirmam que os medicamentos “provavelmente serão eficazes contra a Ômicron e futuras variantes, porque visam partes do vírus que provavelmente não sofrerão mutações significativas”.

Fonte: Agência Brasil
*Com informações da Penn State University.

16/02/2022

CoronaVac mantém proteção após seis meses da segunda dose

Estudo de efetividade foi realizado em Serrana, interior de São Paulo

© Breno Esaki/Agência Saúde DF

A vacina CoronaVac, da farmacêutica chinesa Sinovac, manteve a proteção contra o vírus da covid-19 após seis meses da aplicação da segunda dose, mostra estudo de efetividade do Instituto Butantan, no município de Serrana, no interior paulista.

Segundo a análise, as taxas de anticorpos para se defender da infecção contra o SARS-CoV-2 em todas as faixas etárias se mantiveram acima de 99%. Além disso, a dose de reforço da mesma vacina em idosos aumentou de duas a quatro vezes os níveis de anticorpos.

Os dados fazem parte das conclusões preliminares da segunda etapa de sorologia e avaliação da resposta imunológica dos voluntários do Projeto S, como o estudo de efetividade é chamado. A população de Serrana foi vacinada no primeiro semestre de 2021 para avaliar a capacidade da CoronaVac de conter a pandemia e a transmissão do vírus.

Foram feitas três coletas de sorologia no município: em julho e em outubro de 2021, e em janeiro de 2022. A última coleta de sorologia será feita em abril. A participação na pesquisa é voluntária e envolve pessoas de qualquer idade que tenham se vacinado no contexto do Projeto S.

De acordo com o Butantan, inicialmente o projeto seria encerrado após um ano da conclusão do esquema vacinal, mas a equipe deve pedir a renovação e continuar as análises por pelo menos mais um ano. Isso ocorre devido à adaptação dos esquemas vacinais, com a administração de doses de reforço; ao surgimento de novas variantes; e à manutenção das altas taxas de transmissão.

A proposta de uma nova fase é seguir coletando dados sobre a imunidade gerada pela vacina ao longo do tempo, além de saber como os anticorpos e a imunidade celular vão se comportar diante de casos mais graves.

Fonte:  Agência Brasil
 

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