Há a hipótese de que o crime foi uma execução premeditada. Em 2023, Jandra recebeu diversas ameaças à sua integridade física e chegou a registrar um boletim de ocorrência.
Enfermeira piauiense assassinada dentro do carro em Fortaleza | FOTO: Reprodução
A Polícia Civil do Ceará investiga um possível quinto envolvido na morte da enfermeira piauiense Jandra Mayandra da Silva Soares, de 36 anos. O crime ocorreu no dia 15 de maio, após uma discussão de trânsito na no bairro Pirambu, em Fortaleza (CE). Nesta quinta-feira (6), quatro policiais militares foram presos suspeitos do homicídio.
Ainda nesta quinta-feira (7), foi cumprido um mandado de busca e apreensão contra um possível quinto envolvido. A investigação, que começou no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), está atualmente a cargo da Delegacia de Assuntos Internos (DAI), que busca elucidar o crime.
Há a hipótese de que o crime foi uma execução premeditada. Em 2023, Jandra recebeu diversas ameaças à sua integridade física e chegou a registrar um boletim de ocorrência, sendo uma delas atribuída a uma ex-funcionária de um local onde a vítima havia trabalhado. A Polícia Civil investiga se a piauiense teria descoberto um esquema criminoso.
“A Polícia Civil do Ceará, através do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), cumpriram mandados de prisão e de busca e apreensão em desfavor de quatro policiais militares suspeitos de envolvimento na morte da enfermeira Jandra Mayandra”, diz a nota, confirmando o suposto envolvimento das autoridades.
Policiais consultaram dados sobre a vítima
A DAI aponta que os policiais consultaram dados de Jandra Mayandra horas antes de ela ser morta. No entanto, a defesa deles alegou à TV Globo que a consulta foi feita no local do crime. Dos quatro presos, três são da ativa e um é aposentado.
"Eles [policiais] estavam de serviço, foram ao local do crime e o delegado perguntou se eles haviam consultado os dados da vítima e eles disseram que sim. Depois o delegado questionou por eles consultaram 3 e pouco da tarde e o policial disse que não lembrava. O delegado não mostrou para a gente nada que comprovasse que o agente tinha feito a consulta naquele horário que ele estava dizendo", falou Walmir Medeiros, advogado de dois dos envolvidos.
Fonte: Portal Meio Norte